Friday 30 May 2008

Aham


Bandeira escreveu em 1962, a propósito duma ordem de pagamento em coroas suecas do Banco do Brasil:

“A ordem era da Rádio de Estocolmo. Direitos autorais pela inclusão de poemas meus em seus programas. Eu que nunca recebi na minha terra um tostão pelos meus poemas declamados (mal declamados) em estações de rádio e televisão, estava recebendo da longínqua Estocolmo treze mil cruzeiros de direitos autorais, não era sonho não. No Brasil se faz justiça aos trabalhadores braçais, mas aos intelectuais neca: temos que fazer nome aqui para ganhar bem no... estrangeiro”. Parece que foi ontem.

Eu tambem, Lya!



Eu nunca concordei com essa afirmação generalizada no Brasil que diz "vocês lá no Sul nem são bem brasileiros, vocês são meio europeus". Isso não me elogia em nada, eu não quero ser européia. Eu tenho o maior respeito pela cultura, pelo trabalho, pelas artes, pelas tradições de vários lugares na Europa, mas eu sou brasileira e quero gostar do Brasil.

Wednesday 28 May 2008

1968




Eu tenho a teoria de que o sonho não acabou, ao contrário do John Lennon. Porque sonho, como Freud já ensinava, é o desejo, e se você perde a capacidade de sonhar, de ter esperança, você está morrendo. Acredito nessa herança de sonho de 1968. Mas você tem razão, mudou tudo. O quadro de 1968 para hoje, em termos de projetos, ambições políticas, é muito diferente.
Zuenir Ventura

Te amo, Clarice

Já escondi um AMOR com medo de perdê-lo, já perdi um AMOR por escondê-lo.
Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.
Já expulsei pessoas que amava de minha vida, já me arrependi por isso.
Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos.
Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem.
Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram. Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir.
Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi.Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto.Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir.Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam.Já tive crises de riso quando não podia.
Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva.Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse.Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar.
Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros.Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros.Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz.
Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava.Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade... Já tive medo do escuro, hoje no escuro "me acho, me agacho, fico ali".
Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais.
Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria.
Já corri atrás de um carro, por ele levar embora, quem eu amava.Já chamei pela mamãe no meio da noite fugindo de um pesadelo. Mas ela não apareceu e foi um pesadelo maior ainda.Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri que não eram... Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim.
Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre. Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração! Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente! Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE! Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes.Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos. Você pode até me empurrar de um penhasco q eu vou dizer: - E daí? EU ADORO VOAR!
Clarice Lispector

Desorientacao

Faco frases que nao entendo
Ensaio hinos que nao acredito
Bebo quando nao tenho sede
E ja nem moro mais comigo

Fujo quando queria ficar
Fico quando queria sumir
Sorrio quando queria chorar
E choro para me punir

Digo sim na hora do nao
E isso e quase sempre
Alma de cao

Quase sempre o desassossego
Esse desencontro comigo mesmo
E de tudo o que tenho medo
A novidade me assusta
O que muda me enfurece

Tanto ceu escuro
Na atmosfera Londrina
Tanta neblina

Aspirina, morfina, endorfina em mim
Nessa angustia
De encontrar a cura
Para tanta amargura
Construo atalhos
Reviro buracos, latas de lixo
E espero te encontrar nos meus abismos

Sombras do vento, assovios de primavera
Cheiro de nada banhando os vasos na janela
Enquanto leio livros no corredor
E espero que prevejas minha dor

Ana Frantz

Eu tambem, Clarice


Mas tenho medo do que é novo
e tenho medo de viver o que não entendo -
quero sempre ter a garantia
de pelo menos estar pensando
que entendo,
não sei me entregar à desorientação.
Clarice Lispector

Quite


Tuesday 27 May 2008

Solidao


Solidão é a distância

que o separa de você

mesmo

e não a distância

que o separa dos outros.

E que a arte nos aponte uma resposta mesmo que ela nao saiba




Tremula

Aceita o silencio
Como as manhas aceitam as revoadas
Te entrega ao mar
Deixa que a mare te jogue as pedras com furia
Aceita tua dor!

Aceita a solidao
Como o cego aceita um pedaco de pao
E faz da escuridao um cenario de estrelas
Seja teus proprios artistas, teus palhacos, teus brinquedos

Aceita o eco da tua voz,
Nao te assustes com o que nao bastar

Te jogue ao chao, te escabele, te desespere
Mas nao sinta pena de ti mesma
Nem te prostitue por pouco, ou cate migalhas do chao, baganas sem faiscas

Nas madrugadas de chuva caminhe pelas pocas da'agua
E nelas afogue tuas lagrimas
Tua dor, o abandono, o teu desespero

Quando nada mais restar
Fio de esperanca que segure a alma tremula
Quando o ultimo amigo se calar
E os lacos de sangue se perderem na distancia
No poco de ti mesma, nas tuas profundezas,
Na tua tristeza imensa, na tua morte
Te recria, te renova, te permita
Porque e no nada
Que o belo se cria

Seja tua propria reincarnacao
E rabsica com teu suor
As cores novas de tua pele
Ana Frantz
Que minha solidão me sirva de companhia.
que eu tenha a coragem de me enfrentar.
que eu saiba ficar com o nada
e mesmo assim me sentir
como se estivesse plena de tudo.
Clarice Lispector

Quando somos abandonados pelo mundo, a solidão é superável; quando somos abandonados por nós mesmos, a solidão é quase incurável. Augusto Cury

SOLIDAO

Pra onde foram todos?
E onde e que estou? Tao longe de mim mesma...

Nessa angustia

Nessa angustia
De querer sorrir
Perdes teu ar, teu soluco e tua razao.
Nessa nescessidade de ser
A fortaleza, a mare, e o ceu
Perdes teu horizonte
E teus voos sao sem razao

Tuas asas, com arterias, com veias e feridas
Que finges nao estarem la
Te lancas aos voos mais longos
Ignorando tua propria dor
E ao ver o sangue escorrendo em pocas no chao
Fecha teus olhos e grita

Quisestes ir tao longe
Passaro vadio
Borboleta de primavera
Mas esquecestes na tolice de tua infancia
Que voos precisam de pousos, de terra firme, barro molhado
E tu menina
Precisa de colo, de uma abraco, e de uma certeza

Nao tenha medo
So e fraco, quem soube ser forte um dia
E assim tuas lagrimas nao vao te humilhar
Te entrega, te enlaca, te redime
E deixa esse pranto de irrigar

Tua dor e poesia
E essa tristeza no olhar e de quem amou demais
Agora veste teu manto, senta num canto e reza
Um dia essa abstinencia vai passar
Ana Frantz

Friday 23 May 2008

ELA

Ela e tao linda
Sua beleza mista
Mistico de mista
Da mulher e da crianca
Num sorriso
A inocencia
De amar como quem sempre ama pela primeira vez

Ela e linda
E nao sabe da beleza que reluz
Em tarde de sol, e chuva
Do arco-iris de entardecer
Da borboleta que se esconde no jardim

Linda, ela
A mulher das estrelas
Da asrologia, e da poesia
Da fotografia abstrata
Que inventa pintura a oleo
Carne viva

Ela que esconde o sorriso
Mas sorri no jeito de olhar
O brilho que nos olhos
Ja nao tem como ocultar

Ah menina vadia
Tao certa de suas cores
Tao submisa a seus amores
Se soubesses como se amar mais
Calvagaria nas costas do mundo
E ditaria a poesia que e viver
Para aqueles solitarios
Andando pelas esquinas

Quem te teve mulher das estrelas
Sabe do que falo
Para os labios que percorreram por teu seio
sedento de afeto

Paixoes
Teus cavalos selvagens

Que calvagarias
Mulher das estrelas
Por labirintos so teus

Se pudesse te pedir
um segredo
te diria baixinho
Sorria, sorria
Esse sorriso escondido
Porque teu sorriso e poesia
E sem arte
Eu jamais viveria

Ana Frantz

Thursday 22 May 2008

Ocean of Wisdon

Dalai Lama em visita a Londres encanta os Ministros do Partido Concervativo com palavras e gestos ternos e um sorriso irradiante de amolecer qualquer um.

"I ALWAYS ENJOY EVERYTHING" answered Dalai Lama when asked wheter he likes Britain.

Por isso amo o Pessoa

Não se acostume com o que não o faz feliz,
revolte-se quando julgar necessário.
Alague seu coração de esperanças,
mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!
Fernando Pessoa

Da arte de sentir-se amada


Dias atras tive uma conversa muito bacana com minha astrologa, via MSN. Poderia dizer que tivemos um encontro nas estrelas, e ela, com sua maestria e sensibilidade altruista, dissecou minha alma, sob meus olhos arregalados.
Conversamos horas, sobre as influencias astrologicas na minha personalidade. Os momentos lunares. Ciclos e tendencias para essa fase da minha existencia.
Sou Sagitariana, com ascendente em Escorpiao e Lua em Libra. E aparentemente preciso muito de ESTAR COM, ou seja me vejo refletida nos relacionamentos, e cada relacionamento que tenho e como se mergulhasse numa faceta diferente da minha vida.
Me peguei refletindo sobre essa nescessiidade de pertencer a alguem. Essa nessecidade de amar, de se doar, de se entregar e viver em um mundo novo.
Relacionamentos sao gostosos porque te deixam mergulhar no universo do outro, te permitem aprender novas cores, novos aromas e ate mudar de paladar. Mas o que impulsiona um alma a se arriscar tanto? Nessa entrega total, nessa confianca cega? Amar e perigoso, se pensar a respeito.
Talvez por isso os poetas sempre enfatizam e embelezam a voz do coracao. "O coracao tem razoes que a propria razao desconhece", como o dizer que eternizou Pascal. O amor, nao tem razao. Porque o amor nao e egoista, so quer o bem. A razao pensa demasiadamente no bem estar proprio, e tem por merito a solidao egoista de nao saber se doar. E amor e doacao. Entrega. Nao ha razao na entrega. Da razao e a auto-defesa.
E do bem de amar, o bem maior, e sentir-se amada. Sentir-se unica aos olhos do outro. Especial. Inevitavel, essencial e absolutamente insubstituivel.
E isso! Sentir-se insubstituivel ao coracao de alguem. Sentir-se maior, mais forte, e mais bonita, so porque se e amada.
Feliz de quem se sente assim! : )
Ana Frantz

Thursday 8 May 2008

Spindle


Escultura no shopping Cermak Plaza em Chicago. Devido a reforma do shopping a escultura teve que ser removida em Maio desse ano.
Achei tao bacana... O governo local tem intencoes de reconstrui-la em outro local, mas para isso esperam as verbas nescessarias, algo em torno de $350.000

Thursday 1 May 2008

Cancao das mulheres



Que o outro saiba quando estou com medo, e me tome nos braços sem fazer perguntas demais.Que o outro note quando preciso de silêncio e não vá embora batendo a porta, mas entenda que não o amarei menos porque estou quieta.Que o outro aceite que me preocupo com ele e não se irrite com minha solicitude, e se ela for excessiva saiba me dizer isso com delicadeza ou bom humor.Que o outro perceba minha fragilidade e não ria de mim, nem se aproveite disso.Que se eu faço uma bobagem o outro goste um pouco mais de mim, porque também preciso poder fazer tolices tantas vezes.Que se estou apenas cansada o outro não pense logo que estou nervosa, ou doente, ou agressiva, nem diga que reclamo demais.Que o outro sinta quanto me dóia idéia da perda, e ouse ficar comigo um pouco - em lugar de voltar logo à sua vida.Que se estou numa fase ruim o outro seja meu cúmplice, mas sem fazer alarde nem dizendo ''Olha que estou tendo muita paciência com você!''Que quando sem querer eu digo uma coisa bem inadequada diante de mais pessoas, o outro não me exponha nem me ridicularize.Que se eventualmente perco a paciência, perco a graça e perco a compostura, o outro ainda assim me ache linda e me admire.Que o outro não me considere sempre disponível, sempre necessariamente compreensiva, mas me aceite quando não estou podendo ser nada disso.Que, finalmente, o outro entenda que mesmo se às vezes me esforço, não sou, nem devo ser, a mulher-maravilha, mas apenas uma pessoa: vulnerável e forte, incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa - uma mulher
Lya Luft

Conterranea


Não queremos perder, nem deveríamos perder: saúde, pessoas, posição, dignidade ou confiança. Mas perder e ganhar faz parte do nosso processo de humanizacao.

Perder, dói! Não adianta dizer NÃO SOFRA, NÃO CHORE; só não podemos ficar parados no tempo chorando nossa dor diante das nossas perdas.

Lya Luft

Cage



He who is conceived in a cage yearns for the cage.
Yevgeny Yevtushenko





Desde que me entendo por gente, como se dizia na Santa Cruz, tenho como meus ideais superiores a LIBERDADE. Sempre me senti meio hippie, meio rebelde, intensa e controversiva.
Mas nessa manha nao me reconheci mais no espelho. Agora que tenho toda a liberdade do mundo, apos ter saido de um casamento de seis anos, nao sei mais o que fazer com ela. Ela acorda pela manha e me olha pelo outro lado do espelho, e a unica coisa que sinto do lado de ca e solidao.
A falta das coisas mais banais, e de outras que antes me irritavam. Sinto falta do senso de organizacao do meu ex, do lar seguro e quieto que tinhamos. Sinto falta das luzes apagadas as dez da noite. Cada coisa no seu lugar. Coisinhas que antes me irritavam por serem perfeitas demais. E que agora, perdida no meio do caos, me fazem falta.
Na verdade percebo o quanto mudei. E isso so descobri quando passei a andar com meus proprios passos. Talvez eu nunca tenha sido tao rebelde assim, nem tao hippie, nem tao pouco liberal demais. Talvez a intensidade que eu exigia da vida, era apenas uma farsa inventada por mim. Talvez essa urgencia, era somente um grito desesperado, de alguem que sempre teve em quem se apoiar. Alguem que sempre teve para quem gritar, para quem bater portas. No momento em que nao se tem mais ninguem la para escutar os gritos e ter as portas fechadas diante de si, a urgencia perde o sentido, e mortalmente se aprende a ouvir os ecos de seu proprio silencio.
Da insanidade tenho medo. Da loucura tenho fobia. A liberdade me aprisiona.
Todas as coisas que quis pra mim, parecem escorregar por entre o veu do tempo. Vejo que cresci, ou, que sozinha sou outra. Quase um senso de defesa, que me obriga a apoiar somente em minhas proprias pernas.
Hoje me falta um pouco de coragem. Um pouco de vontade. E aquela fome de vida que um dia eu tive e sofri por ela.
E se for sincera a mim mesma, hoje tudo o que eu preciso e a sensacao de seguranca, o conforto de um lar com cada coisa em seu lugar, e as coisas mais mornas e sem gracas da vida.
Talvez tenha ficado tempo demais na sombra, e hoje o sol cega meus olhos.
Eu nao me reconheco mais.
Ana Frantz

Livros que me acompanham em 2009

  • Notes from my travels- Angelina Jolie
  • THE SHAMANIC WAY OF THE HEART - Chamalu- Luis Espinoza
  • Shooting Butterflies - Marika Cobbold
  • The Global Deal - Climate change and the creation of a new era of progress and prosperity- Nicholas Stern
  • The Penelopiad- Margaret Atwood
  • Discover Atlantis - Diana Cooper
  • Tne Gift - How the creative spirit transform the World - Lewis Hyde
  • My East End: A history of Cockney London- Gilda O'Neil
  • Delta of Venus- Anais Ninn
  • The Little Prince- Antoine de Saint Exupéry *** Apr
  • Doidas e Santas- Martha Medeiros (March)
  • The English Patient by Michael Ondaatje
  • Gilead by Marilynne Robinson - Feb
  • Healing With the Faries by Doreen Virtue (Feb)
  • Montanha Russa- Martha Medeiros (Feb)
  • O codigo da Inteligencia - Augusto Curry - Feb
  • O Ensaio sobre a cegueira - Jose Saramago ( Jan Lendo)

Livros que andaram comigo em 2008

  • Meditacao a primeira e ultima Liberdade by OSHO ( Dec)
  • The English Patient by Michael Ondaatje (Dec Lendo)
  • Harry Potter and the Philosopher's Stone - J.K Rowling (Oct Lendo)
  • The PowerBook - Janette Wintersone (Oct- )
  • A vida que ninguem ve- Eliane Brum (Sep - Lendo)
  • The Birthday Party - Panos Karnezis - (Sep )
  • Ensaio sobre a Lucidez -Jose Saramago (Lendo...)JUN
  • Nearer The Moon -Anais Ninn (Lendo..) JUN
  • Superando o carcere da emocao - Augusto Cury(lendo...) JUN
  • Perdas e Ganhos- Lya Luft Jun(Releitura) Jun
  • A Mulher que escreveu a Biblia - Moacyr Scliar(May) ****
  • The Secret By Rhonda Byrne (May)
  • Time Bites -Doriss Lessing March (lendo...)
  • Life of Pi - Yann Martel (March to May )
  • The Kite Runner -Khaled Hossein /March ****
  • Back when we were geown ups / ANNE TYLER (larguei na metade)
  • O Sonho mais doce - DORIS LESSING /Feb ****
  • The Crimson Petal and the White- MICHAEL FABER / Dec-Jan / ***

Livros que me acompanharam em 2007

  • Burning Bright - TRACY CAVILER
  • Fear of flying - ERICA JOUNG (larguei na 50th pagina)
  • I'll take you there - JOYCE CAROL OATES ***
  • Memorias de minhas putas trsites GABRIEL GARCIA MARQUEZ ***
  • The Siege - HELEN DUNMORE ***
  • A girl with a pearl earing - TRACY CHAVILER ***
  • A year in Province PETER MYLES ( larguei na metade)
  • The mark of the angel- NANCY HUSTON-
  • A bruxa de portobelo - PAULO COELHO -
  • Under the Tuscany Sun - FRANCES MAYA -
  • Sophie's World - JOSTEIN GAARDER *
  • The umberable lightness of being - KUNDERA- **
  • As aventuras da menina ma MARIO VARGAS LOSA - ****

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