Monday 29 June 2009

GGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGThe dream was always running ahead HHHHHHHHof me. To catch up, to live for a moment in unison with it, that was the miracle. Anais Nin

fragmentos



Entao ela lhe olhou rente a pele.

Procurou nos seus olhos, qualquer coisa que dissesse sim. Na impossibilidade daquele amor que ja nasceu nao podendo ser.

Platonico?

Mas pra sempre palpavel dentro dela.
AF


Thursday 25 June 2009


Sempre que me pedem para falar sobre o que constitui uma boa história, ou o que faz uma história bem escrita ser "melhor" do que outra, começo a me sentir muito desconfortável. Depois que você passa a fazer listas ou a criar regras para classificar histórias ou qualquer outro tipo de obra escrita, algum escritor com toda certeza aparecerá e, sem a menor cerimônia, quebrará todas as regras abstratas que você ou quaisquer outras pessoas algum dia conceberam, e ao fazer isso impressionará a ponto de lhe tirar o fôlego. O uso da palavra deveria é perigoso quando se fala de obra escrita. É uma espécie de desafio aos desvios, à engenhosidade e à inventividade, audácia e perversidade do espírito criativo. Cedo ou tarde, qualquer pessoa que a tenha usado com demasiada liberdade estará sujeita a acabar usando também orelhas de burro. Não julgamos boas histórias pela aplicação a elas de algum conjunto de medidas externas, como julgamos abóboras gigantes na Grande Feira de Outono; nós as julgamos de acordo com a maneira como nos tocam, com a impressão que criam em nós. E isso dependerá de grandes imponderáveis subjetividades, que englobamos num conjunto com o título geral de gosto.
Margaret Atwood

Tuesday 23 June 2009

Da paz

Eu queria falar da alegria desmedida.

Queria explicar para os aflitos, das cores que um por de sol pincela no horizonte, decodificar o codigo da esperanca, para aqueles que ja a perderam em alguma estrada, construir sonhos novos para quem nao tem mais nenhum para sonhar. Falar do amor que preenche um coracao, da amizade que nos faz sorrir e da paz de espirito que justifica os dias mais tumultuosos.

AF

Monday 22 June 2009

Astrology of Love


FIRE & WATER
The Passionate Potboiler Put fire under water and you get steam. Place water over fire and you put the fire out. Everything depends, in this relationship, on who takes the lead. Hot water is more powerful than cold. When water is changed by fire, it makes greater impact. No wonder then, that Water people find Fire folk appealing. They have nothing to fear. They know they can quench fire if it gets too hot. But why should a Fire person want to get close to a natural force that can destroy it? There is no logical answer. Water has nothing to offer Fire, but it needs it and wants it. That's why it works so hard to attract it! Fire is willing to be drawn because it hungers to be powerful in any way it can. It can't resist that steamy sizzle. Fire likes living dangerously. Water likes to get excited. This pairing may not be wise but it's hard for either to resist.

Thursday 18 June 2009




I became insane, with long intervals of horrible sanity. Edgar Allan Poe

Wednesday 17 June 2009

Do amor mais puro


Sempre tive a impressao, de que depois de uma grande tempestade, o arco-iris que se tatua no ceu, traz alem das cores, um silencio profundo de alivio. A terra, que acaba de ser lavada pela chuva, rejuvenesce e fecunda. Sempre gostei dos cheiros que a tempestade brota na terra. E a sensacao que da, e como se o mundo parasse de girar por um segundo. E todas as coisas concentradas nelas mesmas, se acreditassem o bastante.

Mas tempestades tambem podem desabar uma estrutura inteira, podem destelhar por completo, nossa casa de dentro, e assim, despidos, seguimos pelas ruas, inundadas. Catando pedacos e restos, nos revestindo aos poucos, recriando, qualquer jeito nosso, e no dobrar da esquina, o arco-iris desponta no ceu! Fazemos uso entao, do silencio sagrado e da gargalhada mais alta.

E la se vao os ventos, criando redemoinhos na zona do horizonte onde nosso destino ja tracado, ha tempos atras, nos dita os passos, ja cradenciados, nesse bale de asas e pousos. Na metamorfose os silencios trazem a cura, e o respeito que dedicamos, aqueles que tem o poder de nos destruir por inteiro. Os silencios, tambem parecem assoviar baixinho para os rouxinois escondidos nos verdes arbustos, que voam entao ao nosso encontro ensaiando as cancoes mais belas que nunca antes haviamos ouvido, mas que trazem, o puro nectar de se estar vivo.

E la me trazem os ventos, tudo de novo, as coisas que esqueci num cantinho, os amigos que foram passear em outras esquinas do silencio, aquele brilho que havia perdido. E la me veem os ecos dos sorrisos, o coracao em festa, se expandindo a um ceu repleto de estrelas. E la me veem as tardes ociosas, o sorriso da infancia, a alegria desmedida. Me veem o sonho espreitando, me espiando, me testando. Me veem o amor, vestido em roupa de gala, me dizendo - Nao tenha medo! La me veem a poesia simples a me sorrir, me vem o doce prazer, de uma amizade que so me faz bem, me veem as palavras doces que derretem por dentro o veu da alma. Me veem com os ventos da tempestade as coisas todas que achei ter perdido em meio ao redemoinho, elas me caem ao colo intactas uma a uma, talvez alguma cor tenha se apagado, um objeto ou outro se quebrado, mas tudo que sempre foi vital, ressurgiu.

La me veem, a vida, me sorrindo faceira, abrindo seus bracos em redencao, me pedindo o voo, a ascencao. Aceito faceira e me entrego entao.

Ana Frantz

Andei quieta,

eu sei,

mas veja bem 6 de junho

12 de junho

sao sempre datas que me ferem a ferro e fogo. Precisei dos silencios.

Desculpem-me.

Saturday 6 June 2009

Lento


     Os anos vao passando lentamente. Lentamente adiciono risquinhos num calendario, um, dois, seis anos. Lentamente, muito lentamente, vou tentando me livrar, das memorias mais fortes, preciso deixa-las ir, pois o peso de sua existencia, e quase insuportavel, as cores sao ainda muito vivas. O cheiro, o tato, sao ainda muito reais, para serem apenas memorias. Entao as expulso de mim, e as deixo ir, como um balao voando no ceu. 
    
    Mas sempre fico com aquela incerteza; se fechar os olhos temo que elas voltarao uma a uma, e mais uma vez vou sentir o cheiro daquelas tardes, os sorrisos,  os abracos, o jeito como o sol atravessava o vidro da janela, para iluminar o vaso de rosas na sala.
    

      E engracado como em meio a solidao quase nada faz sentido, quase tudo emerge desse imenso vazio, dessa ausencia das coisas mais belas que  a vida cria. Eu ja fui amante da solidao, mas hoje anseio a companhia. Anseio amar! Me cansei de amar as coisas idas, o passado e suas noivas- as memorias; essas que nos indentificam como individuos, mas que nos ferem, devagarinho, ate nao haver mais espaco para o sonho. Porque elas, nao sao capazes de nos dar nada em vida, se nao a ilusao, a triste e dolorosa nostalgia, dos anos que passaram, da juventude que passou, dos abracos que se apartaram com o tempo.
    

    Fecho os olhos em oracao, e peco que tenha a coragem suficiente de me atirar de peito aberto ao presente, de ansiar pelo futuro, de fechar atras de mim, a porta do passado, essa que abro e fecho constantemente, quando o  mundo la fora me assusta. Preciso deixar a menina de lado, deixar de lado os amores, os amigos, que optaram seguir outro caminho. Preciso entender esse ciclo vital que muda os personagens, que mistura os cenarios. Preciso aprender ainda mais com a solidao essa velha amiga que me acorda com o silencio nas manhas. 

      Mas por mais que eu tente fingir, a dor da perda ainda arde em mim, pois ainda amo os que decidiram sair da minha vida, quebrando todas as vidracas. Ainda amo, esses que me atingiram em cheio me deixando perplexa no meio do caminho, olhando minha dor arder, sem saber para onde seguir. 
  
    No entanto, busco ainda um sentido maior para tudo isso, que acostumamos a chamar de vida. Busco um amor maior. Busco a certeza das coisas que ficam. E agradeco aos que ficaram, perdidos nas distancias, nos e-mails, nos telefonemas, nas conversas pelo msn. Agradeco quem nao me esqueceu, aos que me perdoaram, e me deixaram entrar novamente. Aos que voltaram de mansinho, nem que para, um simples ola.  Agradeco ao amor dado gratuitamente a amizade oferecida voluntariamente. Agradeco quem me permitiu amar, sem a triste sina, do findar.

   Lentamente vou seguindo, buscando a cura, ou uma explicacao, para tudo aquilo que acabou.  

Ana Frantz
    

Friday 5 June 2009

Ainda estou chocada com o acidente da Air France. Ainda tenho essas imagens estranhas indo e vindo na minha mente. Sinto muito. Senti tanto. Me deu medo, calafrios, incertezas. Nao mais nada a dizer, diante a perplexidade, paira meu silencio. Meu susto.

Oro baixinho, para que as 228 pessoas no voo 447 tenham ganho asas de anjos, antes mesmo do mergulho no mar.


Thursday 4 June 2009

Tive que publicar aqui tambem!

A magia de voar / Martha Medeiros
Fiquei muito honrada por minha coluna de hoje em Zero Hora ter recebido uma chamada de capa. Em função disso, vou reproduzí-la aqui, para que possa circular além do Rio Grande do Sul. Na verdade é um desenvolvimento daquele comentário que eu já havia feito aqui no blog na segunda-feira, sobre os sonhos que todo avião carrega. Eis.

O AVIÃO

Desde 1906, quando Santos Dumont pilotou o primeiro avião, o 14-Bis, fazendo-o levantar voo com total autonomia, sem a ajuda de uma catapulta (como fizeram três anos antes os irmãos Wright), o mundo se curvou diante dessa invenção. O avião tem mais de 100 anos e segue mantendo uma aura de mistério e classe. Voar sempre foi o maior desejo do homem, e mesmo que hoje cruzem pelo céu milhares de aeronaves que partem e chegam dos mais diversos pontos, ainda assim é um meio de transporte que não se trivializou, e creio que manterá para sempre sua imponência.
Diariamente, vidas se perdem em acidentes de ônibus, de carro, de moto, de barco, e tudo é sempre muito comovedor, pois é o destino interrompendo a trajetória de alguém. Uma vez escutei que a morte de uma única pessoa é sempre uma tragédia, enquanto que a morte de centenas é apenas uma estatística. Uma visão fatalista da realidade, mas que não se aplica aos acidentes aéreos. Recentemente, uma família inteira faleceu durante a explosão de uma aeronave que aterrissava em Trancoso, na Bahia, e ficamos compungidos. Agora são 228 homens e mulheres desaparecidos, e ficamos muito mais. Nenhum desses corpos faz parte de uma estatística, e sim de um mito: a morte coletiva no veículo que é considerado o mais seguro do mundo e, ao mesmo tempo, a morte individual do sonho de cada um dos passageiros e tripulantes. Porque um avião está sempre carregado de sonhos.
A garota que finalmente conseguiu uma bolsa para estudar na Europa. O casal que contava os minutos para sua lua-de-mel. O grupo de amigos que economizou anos para fazer uma longa viagem depois da formatura. O empresário que se preparou para fechar um acordo internacional. O artista que iria lançar seu trabalho em solo estrangeiro. O jogador de futebol se transferindo de time. A mãe que visitaria a filha pela primeira vez do outro lado do oceano. Um avião transporta todas essas histórias que, para a grande maioria da população, são contos-de-fada. Mesmo nos voos domésticos, muitos deles precedidos de atrasos e bagunças em aeroportos, a fleuma se mantém. Ninguém esquece a primeira vez em que apertou o cinto e prestou a maior atenção nas informações que a comissária transmitia, com seus braços parecendo asas sinalizando as saídas de emergência. Nervosismo e êxtase: o risco levado a sério.
Então aquele bicho enorme e pesado ganha velocidade e começa a subir. A cidade vai ficando minúscula lá embaixo, as nuvens vão passando ao lado da sua janela, e o dia nublado e chuvoso deixado pra trás transforma-se num céu límpido, descortinado. Poucas horas depois, Rio de Janeiro, Salvador. Outras horas adiante, Londres, Nova York. Isso nunca vai ser considerado banal, por mais milhas que um viajante acumule.
Todas as pessoas têm sonhos, não importa de que tamanho. Todas merecem ser pranteadas, não importa de que modo falecem. Mas há coisas na vida que pertencem a um deslumbramento que não obedece à lógica. Um avião que cumpre a sua trajetória do início ao fim está realizando um passe de mágica com o qual ainda não nos acostumamos, prova disso é o número de gente que, em terra firme, assiste decolagens e aterrisagens como se fosse um espetáculo - e é. Quando a mágica não funciona, voltamos todos a um estado de descrença e dor: a ilusão não se cumpriu.

Wednesday 3 June 2009

Bicho ferido



Solto meu grito ao mundo. Como um passaro selvagem voo de um lado para o outro, perdida em minha cegueira. Construo ilsusoes de um mundo, palpavel pra mim, invisivel para todo o resto. Minha magoa devora minha calma. Choro em silencio. Sou o peso da solidao, das faltas que ardem. Ardem em mim! Tudo o que era meu desapareceu em um incendio. Ja nao me reconheco mais, nao sei onde estou, esperando esse trem chegar, esperando a pagina virar, sonhando com um final feliz.


Minha mae, me disse, em um telefonema, que eu devo, levantar e seguir sem olhar pra tras, que nao sou a primeira, nem a unica, a sofrer uma desilusao. E ela tem toda a razao. Mas ate que ponto podemos, humanamente, continuar caindo e levantando, sem olhar pra tras? Ignorando essa voz que grita por dentro. Que altera as batidas do coracao, que nos tira a calma, o conforto, que nos rouba o senso de protecao.


Ate quando podemos seguir mutilados, sem olhar pra tras, sem parar pelo caminho? Ate que ponto, preciso ignorar o que minha alma pede, para entao "vencer na vida"? Nao consigo fechar os olhos a noite e adormecer, quando essa dor pulsa mais forte que minha respiracao, quando um peso lento, deita-se sobre meu peito, e me pressiona, quase que me expulsando de meu proprio corpo.


Como posso ter coragem, quando a furia, me consome, quando o medo me devora. Quando casa fica a mais de dez mil kilometros? Nao quero mais aprender com os silencios, me conhecer atraves da solidao, nao quero mais superar meus limites. Quero respeita-los!


Acredito, que na vida de cada um ha uma marca que diz, LIMITE. E onde cansamos. E onde paramos e olhamos tudo ao redor. E quando cansamos de perder tempo. Cansamos das frases feitas e dos sorrisos fabricados. Cansamos de correr atras do "prejuizo". De aparentar ser forte, rico, inteligente, bonito, "cool". De ser sempre a boazinha, a certinha, justa. Hoje eu quero ser justa comigo, e adimitir que o mundo me cansou. Que quem me machucou nao tinha o direito, que eu era muito jovem para ter visto o mundo assim, cru e real. Que eu precisei de colo, e nao tive. Que quis um ombro e nao encontrei, que sorri muitas vezes querendo chorar, que disse sim, querendo mesmo era dizer nao, e que quase sempre coloquei os outros em primeiro lugar, porque assim pensei, seria amada, aceita e cuidada por eles. Esta ai! Minha alma pelo avesso. Minha furia em carne viva. Como um bicho selvagem eu agora corro para o meio do mato e solto meu grito para mundo.

Ana Frantz

Tuesday 2 June 2009

I shall be released

Scape from the shadows we are going were we can shine!


Walked home from work today. Gosh! London is crazy beautiful when the sky is blue and there were so many pretty faces shining!!!


Love anything and your heart will be wrung and possibly broken. If you want to make sure of keeping it intact you must give it to no one, not even an animal. Wrap it carefully round with hobbies and little luxuries; avoid all entanglements. Lock it up save in the casket or coffin of your selfishness. But in that casket—safe, dark, motionless, airless—it will change. It will not be broken; it will become unbreakable, impenetrable, irredeemable. To love is to be vulnerable.
— C.S. Lewis
we spend so much of our lives not saying the things we want to say. the things we should say. we speak in code and we send little messages, origami. so now plainly simply, i want to say that i love you.
— prison break

Monday 1 June 2009

Safe place



Fez sol em londres o final de semana inteiro. Uma amiga minha vai casar depois de dez anos de namoro, outra conseguiu o emprego tao sonhado, os pais de outra vieram visitar. A vida ao meu redor, reflorece. As flores na minha sacada a cada dia ficam mais coloridas. Olho tudo ao meu redor, e tudo parece estar indo bem. Olho pra dentro, e vejo uma casa vazia.


Passei o final de semana inteiro de cama, com febre. Nao fui trabalhar na sexta-feira. E o sol la fora continuava a brilhar. Do outro lado da cortina, imperava aquele sentimento, de estar "perdendo" o tempo, equanto ele escorrega entre os dedos e aflitos olhamos, exclamamos, mas nao sabemos bem ao certo o que fazer. Assim passei os ultimos dias. Repensando, repassando a vida a limpo de certa forma. E tudo isso me deu certo pesar.


Ja nao sei se a rota que planejei, e a que vai me levar, para as coisas que valem mais na vida. Nao sei se os meus sonhos valem o peso da solidao. Nao sei se Londres vale a ausencia fisica daqueles que mais amo, e que foram desde o inicio meu ponto de equilibrio. Ja nao sei mais se quero ser forte o bastante para nao desistir nunca, as vezes rezo baixinho para ser fraca o bastante para desistir de tudo!


As vezes, (so as vezes!) desejo que pudesse ser como todo mundo, as vezes desejo que pudesse ter calma, e menos fome, dessa vida que me devora inteira tambem. As vezes gostaria de poder mudar meu destino, escolher voos mais razos, e distancias mais curtas. As vezes gostaria de voltar a ser a menina da pequena cidade do interior, que sonhava com casamneto e filhos, passeios na gruta e churrascos de domingo. Sempre quis algo mais, algo que eu nao tinha, mesmo nao sabendo ao certo o que isso significava, ou onde eu queria chegar para ter entao a calma.


Entao me fiz distante. Procurei na distancia o misterio. Nas estrelas, alguma luz. Na solidao, minha forca. Fiz das minhas aventuras, um pequeno trofeu, que guardo so para lembrar. Fiz do amor, minha unica razao, e isso tambem perdi. Hoje olhando tudo de tras pra frente, sinto, que fui mais sozinha do que imaginava. Enquanto eu fazia planos, quem me rodiava abria as portas e partia da minha vida, sem me avisar. Para quem eu dei a lealdade, hoje o silencio. Para quem eu dei em um coracao tudo o que nele tinha; o silencio. Para aqueles que eu deixei acenando enquanto eu me virava e seguia; o silencio. O silencio que eu dou, e o mesmo silencio que ecoa no precipicio. E la com os pes na ladeira, parte minha, me pede para voltar.

E eu que sei de minha teimosia, continuarei andando por ai, em busca de um lugar seguro, enquanto o vento curva as arvores em meio a um temporal. Eu sei, que continuarei seguindo. Afinal de contas, ha sempre um algo mais, alem do horizonte. Ha sempre uma razao maior para nao desistir. Mas Deus, como eu queria, poder voltar, so por um dia. E me contentar somente com as coisas simples da vida

Ana Frantz






Livros que me acompanham em 2009

  • Notes from my travels- Angelina Jolie
  • THE SHAMANIC WAY OF THE HEART - Chamalu- Luis Espinoza
  • Shooting Butterflies - Marika Cobbold
  • The Global Deal - Climate change and the creation of a new era of progress and prosperity- Nicholas Stern
  • The Penelopiad- Margaret Atwood
  • Discover Atlantis - Diana Cooper
  • Tne Gift - How the creative spirit transform the World - Lewis Hyde
  • My East End: A history of Cockney London- Gilda O'Neil
  • Delta of Venus- Anais Ninn
  • The Little Prince- Antoine de Saint Exupéry *** Apr
  • Doidas e Santas- Martha Medeiros (March)
  • The English Patient by Michael Ondaatje
  • Gilead by Marilynne Robinson - Feb
  • Healing With the Faries by Doreen Virtue (Feb)
  • Montanha Russa- Martha Medeiros (Feb)
  • O codigo da Inteligencia - Augusto Curry - Feb
  • O Ensaio sobre a cegueira - Jose Saramago ( Jan Lendo)

Livros que andaram comigo em 2008

  • Meditacao a primeira e ultima Liberdade by OSHO ( Dec)
  • The English Patient by Michael Ondaatje (Dec Lendo)
  • Harry Potter and the Philosopher's Stone - J.K Rowling (Oct Lendo)
  • The PowerBook - Janette Wintersone (Oct- )
  • A vida que ninguem ve- Eliane Brum (Sep - Lendo)
  • The Birthday Party - Panos Karnezis - (Sep )
  • Ensaio sobre a Lucidez -Jose Saramago (Lendo...)JUN
  • Nearer The Moon -Anais Ninn (Lendo..) JUN
  • Superando o carcere da emocao - Augusto Cury(lendo...) JUN
  • Perdas e Ganhos- Lya Luft Jun(Releitura) Jun
  • A Mulher que escreveu a Biblia - Moacyr Scliar(May) ****
  • The Secret By Rhonda Byrne (May)
  • Time Bites -Doriss Lessing March (lendo...)
  • Life of Pi - Yann Martel (March to May )
  • The Kite Runner -Khaled Hossein /March ****
  • Back when we were geown ups / ANNE TYLER (larguei na metade)
  • O Sonho mais doce - DORIS LESSING /Feb ****
  • The Crimson Petal and the White- MICHAEL FABER / Dec-Jan / ***

Livros que me acompanharam em 2007

  • Burning Bright - TRACY CAVILER
  • Fear of flying - ERICA JOUNG (larguei na 50th pagina)
  • I'll take you there - JOYCE CAROL OATES ***
  • Memorias de minhas putas trsites GABRIEL GARCIA MARQUEZ ***
  • The Siege - HELEN DUNMORE ***
  • A girl with a pearl earing - TRACY CHAVILER ***
  • A year in Province PETER MYLES ( larguei na metade)
  • The mark of the angel- NANCY HUSTON-
  • A bruxa de portobelo - PAULO COELHO -
  • Under the Tuscany Sun - FRANCES MAYA -
  • Sophie's World - JOSTEIN GAARDER *
  • The umberable lightness of being - KUNDERA- **
  • As aventuras da menina ma MARIO VARGAS LOSA - ****

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