Me afundo nesse imenso cansaço.
Palavras vazias caem como pedaços de papel amassado, com qualquer coisa que havia neles, para se jogar fora.
Precisei andar muito, para voltar ao mesmo lugar.
Depois de tanto andar, apenas pude entender, que a estrada era onde eu me sentia em casa e que era inútil pendurar quadros na parede para me convencerem a ficar. Depois de voltar para tudo o que é meu, aprendi que não possuímos nada, apenas aquilo que fizemos com o tempo.
Tudo são memórias e pequenas histórias, que ninguém quer mais ouvir.
Ao enterrar e desenterrar estes fragmentos do passado, entendi que mágoas são amuletos tolos que acumulamos pelo caminho para provar a nós mesmos o quanto lutamos. Se lutamos, nada importa!
O mais importante é continuar acreditando no sonho, apesar de tantas ilusões terem sido vencidas com duras verdades.
Depois de tanto silêncio e palavras sendo ditas solitárias em um deserto sem ecos, se aprende que há dois caminhos: ou deixar-se calar, ou seguir gritando, até que alguém escute.
Ana Frantz
Palavras vazias caem como pedaços de papel amassado, com qualquer coisa que havia neles, para se jogar fora.
Precisei andar muito, para voltar ao mesmo lugar.
Depois de tanto andar, apenas pude entender, que a estrada era onde eu me sentia em casa e que era inútil pendurar quadros na parede para me convencerem a ficar. Depois de voltar para tudo o que é meu, aprendi que não possuímos nada, apenas aquilo que fizemos com o tempo.
Tudo são memórias e pequenas histórias, que ninguém quer mais ouvir.
Ao enterrar e desenterrar estes fragmentos do passado, entendi que mágoas são amuletos tolos que acumulamos pelo caminho para provar a nós mesmos o quanto lutamos. Se lutamos, nada importa!
O mais importante é continuar acreditando no sonho, apesar de tantas ilusões terem sido vencidas com duras verdades.
Depois de tanto silêncio e palavras sendo ditas solitárias em um deserto sem ecos, se aprende que há dois caminhos: ou deixar-se calar, ou seguir gritando, até que alguém escute.
Ana Frantz