E me pergunto por onde andara meu amigo solitario? Por onde andara os poemas que me trazias em flores avermelhadas pelo tempo, em chuvas de verao e miragens no horizonte...
Sento e contemplo o tempo que passa ligeiro e em soluco e saudades murmuro baixinho...
Deixa eu me perder pequeno mundo meu, menos que esquecer ficar dizendo coisas que nao me vem...
1 comment:
Oi amada amiga. Tenho vagado nestes ultimos dias. Leio sobre o amor e suas nuances no teu blog. Me pergunto (e continuo a me questionar) sobre ele. Acabo de sair (na verdade ainda nao sei se sai mesmo) de um relacionamento de mais de quatro anos. E tu ja sabias que ele nao andava la essas coisas. A iniciativa partiu de mim mas, ainda me pergunto se foi a melhor alternativa...
Uma companhia de mais de quatro anos nao se apaga assim, de uma hora para outra. Temos nos falado ocasionalmente e, quando isso ocorre, fica uma sensacao ruim, uma especie de falta daquela parceira de tempos.
Afinidades profissionais, situacoes superadas, momentos dificeis e otimos passados juntos, enfim, as vezes tenho a impressao de que o rumo que tomei nao tenha sido o correto.
E o amor? Sorrateiro, silencioso, trata de amordacar alguns anseios e de libertar outros que, talvez, nao sejam aqueles que realmente desejamos.
Perdao pela minha ausencia, amada. A distancia, em determinados momentos, me permite paz. Em outros, me protege dos fantasmas que insistem em ficar em volta.
Coisas da vida.
Saudades, muitas saudades tuas, Aninha. Puxa vida, se eu tivesse o poder de me transmutar pra apenas tomar um cafe rapido contigo, o faria de pronto.
Um sorriso, uma lagrima, um abraco.
Um beijo, um ombro. Um olhar pra dividir.
Acho que e por isso que nao consigo ficar longe de ti. Ha todo um universo que construimos juntos e, nele, aprendo a cada dia que me ensinaste muitas coisas. Entre elas, a amar demais.
Mesmo no silencio, princesa minha, te encontro. Saibas disso.
Um beijo no coracao, amada.
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