Fazem quase exatamente duas semanas que deixei o pais das maravilhas. ( Le-se por isso terra brasilis, O Brasil segundo a visao de meu coracao exilado, nao o da realidade das machetes de jornais nem das novelas da Globo, e nem vamos comentar aqui os domingoes daquele dito cujo...)
Enfim regressar a Inglaterra esta ilha fria a parte ate mesmo dos tropicos Europeus que no sul da Italia, Franca, Espanha e Portugal ainda podem usufruir alguns sinais de vida e sol.
Na Inglaterra ainda que menos que os Escandinavos vivemos em clima de frio e isolamento. O sol raramente brilha e no inverno raramente vemos a luz do dia. Chove muito, ha veroes que passamos embaixo da'agua. A neblina e intensa e em certas tardes e dificil acharmos nosso caminho para casa.
Exageros e piadas a parte somos concentrados no clima. O clima rege nossas vidas. Portanto pode se ter uma ideia do quao sensivel somos a depressao a aos males da alma e do humor. Ja que nosso clima supera qualquer expectativa humana de equilibrio mental.
Hoje pela manha, no entanto por vias de estar no trem errado, fui acabar na estacao de Waterloo, e por estar atrasada resolvi caminhar ate o trabalho ao inves de enfrentar os metros abarrotados no horario de pico.
E percebi que a velha Londres nao amanheceu tao escura e fria. Com a primavera beirando a esquina era de se esperar, contudo, atravessar Waterloo Bridge e dar de caras com o Big Ben pela primeira vez depois de ter voltado de ferias do Brasil, fez meu coracao bater mais rapido. Me fez perceber que apesar de todos os maltratos, ainda sou apaixonada pela velha Londres. Nao, nao diga a ninguem mas Londres ainda me tem.
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