O sol se deita sobre minha velha Londres. Sim posso e tenho todo o direito de nomina-la assim. Ela e velha e e minha. E e assim porque a historia conta.
Ela e minha pois hoje faco aniversario aqui. Nao o meu proprio passar de anos, mas sim, o passar de anos que vivo aqui.
Hoje fazem cinco anos que por aqui aterrizei. Com asas abertas ao sonho. Com um coracao quase inocente. No olhar tantas cenas, tantas imagens ainda esperando por serem reveladas.
Londres me deu tanto. Londres me tirou tanto. Que entre perdas e ganhos nem sei mais contabilizar os saldos dessa balanca.
As luzes de St' Pauls, reluzem contra um ceu turqueza, turistas pousam para fotos estaticas. Uma mulher passa por mim de cabeca baixa mas sorrindo com estranha voracidade. Podia quase sentir suas entranhas explodindo em algo extremamente bom. Enquanto outra de silueta mais robusta olhava direto para o horizonte com uma feicao facial que assustava, uma falta de brilho no olhar que entristecia.
E eu seguia, olhando ao que me acontecia ao redor. Minha cidade. Minha vida. Minhas luzes e porque nao dizer minha St' Pauls. Sentei aos pes de sua escadaria, tirei da bolsa, The umberable Lightness of being e enquanto lia esperava uma amiga querida.
Quando ela chegou fomos a um restaurante nao muito longe dali. Decoracao bacana. Estante com livros, porta retratos e velas. Ja me ganhou.
Tomamos uma cervejinha portuguesa e la ficamos, submersas em nosso mundo. Ela me contava com um brilho impressionante nos olhos sobre sua viagem para Marrocos e eu ouvia, como uma dissipula atenta. - por favor me ensina a ser assim. Dizia minha alma.
Tudo era fascinante. As imagens ( que tentava desenhar em minha mente), as historias, as frases, os acontecimentos. Tudo muito magico. Tudo muito lindo.
Ela e minha pois hoje faco aniversario aqui. Nao o meu proprio passar de anos, mas sim, o passar de anos que vivo aqui.
Hoje fazem cinco anos que por aqui aterrizei. Com asas abertas ao sonho. Com um coracao quase inocente. No olhar tantas cenas, tantas imagens ainda esperando por serem reveladas.
Londres me deu tanto. Londres me tirou tanto. Que entre perdas e ganhos nem sei mais contabilizar os saldos dessa balanca.
As luzes de St' Pauls, reluzem contra um ceu turqueza, turistas pousam para fotos estaticas. Uma mulher passa por mim de cabeca baixa mas sorrindo com estranha voracidade. Podia quase sentir suas entranhas explodindo em algo extremamente bom. Enquanto outra de silueta mais robusta olhava direto para o horizonte com uma feicao facial que assustava, uma falta de brilho no olhar que entristecia.
E eu seguia, olhando ao que me acontecia ao redor. Minha cidade. Minha vida. Minhas luzes e porque nao dizer minha St' Pauls. Sentei aos pes de sua escadaria, tirei da bolsa, The umberable Lightness of being e enquanto lia esperava uma amiga querida.
Quando ela chegou fomos a um restaurante nao muito longe dali. Decoracao bacana. Estante com livros, porta retratos e velas. Ja me ganhou.
Tomamos uma cervejinha portuguesa e la ficamos, submersas em nosso mundo. Ela me contava com um brilho impressionante nos olhos sobre sua viagem para Marrocos e eu ouvia, como uma dissipula atenta. - por favor me ensina a ser assim. Dizia minha alma.
Tudo era fascinante. As imagens ( que tentava desenhar em minha mente), as historias, as frases, os acontecimentos. Tudo muito magico. Tudo muito lindo.
Historias de uma vida totalmente diferente. De uma cultura diferente. Menos comercial, menos artificial. E eu gostei muito de ouvir tudo aquilo.
Caminhamos juntas duas quadras. Sorrimos para a nossa St' Pauls iluminada magicamente. Olhamos novamente tudo ao redor. E nos olhamos e nos dissemos SILENCIOSAMENTE- sim estamos em Londres. A velha Londres, a Londres de Bronte, de Dickens, de Beatles, de Dianna, de Jane Austin. A nossa Londres.
Na esquina antes de entrar no taxi lhe dei um forte abraco, algumas palavras, e um adeus. Ou quem sabe um ate logo (pois todos a londres retornam) .
Era entao a ultima noite dela aqui, no dia seguinte partia de volta ao Brasil.
Mais uma perda que Londres contabilizou nas entranhas de meu coracao. Mas tambem se nao fosse por Londres tambem nao haveria feito essa amizade e ouvido historias magicas de Marrocos.
Caminhamos juntas duas quadras. Sorrimos para a nossa St' Pauls iluminada magicamente. Olhamos novamente tudo ao redor. E nos olhamos e nos dissemos SILENCIOSAMENTE- sim estamos em Londres. A velha Londres, a Londres de Bronte, de Dickens, de Beatles, de Dianna, de Jane Austin. A nossa Londres.
Na esquina antes de entrar no taxi lhe dei um forte abraco, algumas palavras, e um adeus. Ou quem sabe um ate logo (pois todos a londres retornam) .
Era entao a ultima noite dela aqui, no dia seguinte partia de volta ao Brasil.
Mais uma perda que Londres contabilizou nas entranhas de meu coracao. Mas tambem se nao fosse por Londres tambem nao haveria feito essa amizade e ouvido historias magicas de Marrocos.
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