Volto ao tema. E me desculpem meu saudosismo tupiniquim. Me desculpem as redundancias. A falta de acento. Coesao verbal. E inclusive tropecos na escolha das letras.
Certa vez recebi uma critica bem azeda aqui. Aqui mesmo no Bale das Asas. Referente a meus erros de "portugues". A pessoa- que curiosamente nao se identificou- dizia que era inadimissivel erros tremedos vindos de uma escritora e se agrava o fato de eu pertencer a uma familia de professores. Obviamente a figura me conhecia, e bem por sinal.
Enfim quero deixar claro que nao sou e nem me nomeio uma escritora. O que sou? Nem mesmo eu saberia definir tamanha pergunta. Sou o que eu quiser ser. Sou o que os outros me veem. Sou o que os outros pensam que sou e o que eu mesmo penso ser. Portanto, no meio de tantos seres, e "eus", eu apenas peco perdao pelos erros gramaticais que cometi e ainda vou comenter ao longo desse blog, e ao longo da vida. E gostaria de me desculpar quando me repito em assuntos, mas eles me dizem respeito, e escrevo porque preciso- nao ganho pago pra isso. Portanto, nao e direito de ninguem, vir a mim, e apontar o dedo para algo que faco gratuitamente.
E claro que quem se encomoda nao precisa nem passar perto de minhas palavras. Elas nao te obrigam. Elas apenas te convidam docemente a pertencer ao meu mundo.
Hoje pelo caminho do trabalho vim me lembrando de uma conversa que tive ontem a noite. Nao sei nem se poderia dizer que foi uma conversa que tive, talvez tenha sido uma conversa que presenciei, com olhos arregalados, quase assustados com tamanha, tamanha...crueldade? Frieza? Egoismo talvez. Papo burgues ? Pode ser. Um papo chato, muito chato. Falavam mal do Brasil. E isso esta virando moda.
Desculpem meu romantismo barato, pintado de verde e amarelo. Desculpem minha tola ideologia.
Mas quem e que gosta de ver estranhos falando da mae da gente? Mae e mae. E a gente nao deixa falar mal. A gente nao abandona a mae, porque ela tem defeitos, a gente ama ela ate a morte. A gente pode ate ir morar sozinho, morar longe ou fora do pais, mas a mae da gente a gente nunca abandona. E e extamente assim que me sinto em relacao ao Brasil.
Compreendo a complexibilidade da questao. A incompreensibilidade da politica brasileira. A extrema ausencia de suporte social. A imensa grandeza da pobreza e de casa feitas de papel. De gente comendo sopa de papel. Ouvi falar que a violencia esta insustentavel. E que a amazonia continua sendo devastada.
Mas apesar disso tudo. Apesar da dor que sinto. E hoje ouvia no onibus a melodia do hino do Brasil. E lembrava da conversa que ouvia calada, e lembrava das cores e as dores de meu pais. E tive ganas de chorar.
Aquelas pessoas falavam que a ditadura se persistisse teria feito bem ao pais! Meu Deus! Nao consigo conceber tamanho insulto. Parem. Parem ja! E de meu pais que agora falam! E e em minha Patria que gospes e pisas, so porque dela ja nao precisas.
Ainda me emociono, quando ouco o Hino Nacional. Ainda me emociono toda vez que o aviao toca o solo de Guarulhos. Ainda me perco no ceu estrelado e no cruzeiro do sul. Ainda bato forte no peito por ter nascido em minha patria amada- gigante pela propria natureza. Que apesar dos pesares, ela e minha mae gentil, e dela nao desisto jamais.
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