Bandeira escreveu em 1962, a propósito duma ordem de pagamento em coroas suecas do Banco do Brasil:
“A ordem era da Rádio de Estocolmo. Direitos autorais pela inclusão de poemas meus em seus programas. Eu que nunca recebi na minha terra um tostão pelos meus poemas declamados (mal declamados) em estações de rádio e televisão, estava recebendo da longínqua Estocolmo treze mil cruzeiros de direitos autorais, não era sonho não. No Brasil se faz justiça aos trabalhadores braçais, mas aos intelectuais neca: temos que fazer nome aqui para ganhar bem no... estrangeiro”. Parece que foi ontem.
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