Me acendes em dez milhoes de lamparinas luminosas, colorindo qualquer imensidao que era antes tao densa, impregnada das noites escuras. Essas lamparinas se entregam a atmosfera leve do teu sonhar e ganham altura impulsionadas pelo teu amor sempre sereno demais para ser tocado com os dedinhos crueis da realidade.
Me decifras sempre em cores tao casuais, nesta aquarela que pintas como se nela nem se quer tocasses. Me agigantas cada vez que inventas em mim qualquer cor. Quando silencia. Ou se entrega em demasia a tuas tao concretas profecias, qualquer coisa em mim se apaga.
Qualquer coisa em mim se dissipa.
E que estas aqui, para me lembrar dos codigos de tudo o que ha de sagrado em nos. Volateis criaturas, preenchidas apenas de ar e um sentimento profundo. Feitas do mundo.
So ha uma especie de amor que lateja e respira em nos, este que esta alem de qualquer compreensao. So sou plena quando respiro tua voz.
Ana Frantz
2 comments:
Desejo que essa lamparina te ilumine ao longo da vida...
Obrigada Rui. Eu desejo o mesmo. E desejo que tenhas lamparinas encandescentes a te iluminar os passos, por onde quer que andes.
Ana
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