Escolho novos contornos.Redesenho o mapa do mundo, sempre tatuado a ferro e fogo na minha pele fugaz e sedenta.
Me perco outra vez so para ter o prazer de achar qualquer atalho no escuro. Era sempre o frio na barriga que antecipa um acontecimento o que me fazia sentir viva. Ou saciava qualquer sede em mim.
A fome de vida; que me ansiava e me cegava para a felicidade silenciosa, foi tambem o que me deu a coragem de me cortar tantas vezes, e tantas outras me deixar crescer, livre e selvagem como qualquer capim em total esplendor no meio do mato.
Gostaria de ter me contido com silencios.Mas a honestidade que a vida exigia naquela hora, era maior que todo o resto. Entao sozinha gritei. Ninguem entendeu.
Ana Frantz
2 comments:
Será que ninguém entendeu?...
Rui,
Sera, nao sei... acho que nao entenderam, ou nao quiseram ouvir?
Ana
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