Havia apenas a ausencia do medo.
Nao, o amor nao acaba. Nao acabam se as amizades, nem portas se fecham apenas ligam-se a outras. Ha escadas que sobem, outras descem, e uma nao significa vitoria, nem a outra derrota. Apenas eloquência.
Havia apenas a certeza de que uma forca regia tudo. A coordenada dos ventos, e seta que na bussula indicava o oeste e separava o norte do sul.
Nao acreditava no adeus, nem em maos que ascenam com angustia em portos. Ha sempre um retorno, para todas as coisas que precisam serem vistas novamente. Ha sempre aquele espaco sagrado e silencioso em nos, ao qual sempre voltamos, quando o presente nao nos agrada, ou sentimos que algo nos falta.
Nascemos e morremos todos os dias e o adeus e apenas um desespero infantil.
Nao, o amor nao morre nunca; o dificil e saber amar em totalidade.
Havia a busca incansavel por uma certa liberdade que justificaria todos os anos perdidos com janelas e portas fechadas, por medo da chuva ou de um ou outro tirano que tentava arrombar portas.
Essa liberdade; que se esconde e se fantasia em outras cores e nomes, so pode ser encontrada atraves deste amor em totalidade, que compreende que nao existe fim, nem comeco, para almas que peregrinaram juntas por tantas estradas alem tempo.
Havia a certeza do amor e a vontade de deixar livre quem se ama.
AF
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