ffffffffQuase sempre quando olho pra dentro vejo que na minha alma ha ainda um quebra cabeca tendando ser montado. Alguma imagem, que ainda nao foi definida. Uma vontade que nao foi saciada, e um sonho que nao foi realizado. Quando olho pelas janelas internas vejo em uma frestinha rala que revela um segredo ou outro. Uma verdade escondida. Vejo os cacos do passado amontoados no chao. As cenas de um coracao partido, picotadas em mil pedacos. Vejo uma menina chorando, noutras ela me sorri e pula entre pocas da chuva.
gggggMas e quase sempre essa longa estrada. E olhar para o horizonte ansiando dar um passo atras para degustar o que deixamos em outra esquina. E assim ando, rebuscando. Voltando a catar as petalas das rosas ja arrancadas, jogadas agora pelo chao. Como quem nao queria mais sentir o mesmo aroma todas as manhas. Mas que mesmo assim, sente pena das rosas.
uuuuuuuuuAndo catando espinhos, debochando do destino. Me atrevendo com a vida que me sorri soberana quando quase sempre me ganha.
Mas do sonho, quero ser a estrela. A gana que busca e que correndo chega.
hhhhhhhhAos meus olhos, quero sempre o deslumbramento virgem e sagaz. Quero a sede. A sede que angustia ao sol poente. A sede de quem acredita que nao ha vida, se nao for humanamente embriagado por sua seiva. A insanidade me convence e me poem a prova. Nao ha que se fazer racional frente ao sonho em carne viva. Va!
ffffffffQuero o mergulho pleno nas aguas frias, o vento que arrepia meus poros, ja cansados de se taparem entre las. Quero a nudez. A coragem. A persistencia de quem nao desiste de ser insanamente feliz. A adrenalina. A aventura.
gggggQuero a busca constante e a alma de um infante. Quero ver no tombo um sorriso e no extase um olhar de agradecimento. Quero a estrada que nunca finda, por de sois alaranjados deitando-se longamente sobre um mar azul, na moldura de estrelas que caem do ceu para me verem amar com demasia.
Anseio a estrada mais longa...
Ana Frantz
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