na garoa do vento
nos bracos do destino
na leve brisa que emana
esses dias cinzas
na velha cidade
que carrega a minha imagem
um tanto quanto sem alma
e as vezes tao inundada dessa arte de ser
ando pela cidade adormecida
inundada
como as verdes retinas
dos olhos meus,
que ainda choram a ausencia desmedida
daquele que me fez tanto mal
mas ha de haver um certo prazer em sofrer
e no sangue que arde de tao vermelho
e no coracao que se expande de tao grande
e por amor corrompe suas proprias arterias
ando pela cidade em manhas manhosas
e sou confundida com sua propria materia
terra, cimento, e sujeira
ceu, passaro, grama
sou se nao uma reinvencao a cada dia
de um sonho esperando nascer
AF
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