hhhhA culpada; fui eu, em deixa-lo entrar mais uma vez. Sempre tanta luta para expulsar o ja tao velho amor, e num piscar de olhos, o estrago desfaz a certeza, e ja e tarde para perceber que me fiz presa facil nas maos daquele que idolatrei. Me deixar levar mais uma vez por essas incertezas, por essa inevitavel leveza, e a premunicao de que assim desse jeito tudo faz sentido.
E entao ele some. O meu mundo vai se esvaziando lentamente ate nao restar uma gota se quer. E eu encaro mais uma vez, o longo caminho de volta pra casa. Definhando, definhando, ate nao restar mais nada. Entao preciso reaprender a fechar meu coracao, a nao demosntrar o que eu sinto, a fingir reacoes e agir friamente tanto quanto eu puder aguentar. E se me deparar de frente com ele, eu sei, que essa estrutura vai se derreter uma vez mais, e que toda a protecao que eu criei nao significara nada diante ao meu coracao ofegante. E assim desse jeito, eu me atiro novamente do precipicio, vestindo quase nada, se nao minha alma. E la no chao, o sangue brota. Isso tambem e viver.
Ana Frantz
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