E o vazio do cotidiano dos dias, segue enchendo rios em mim. E o silencio inundando cada pedacinho da sala, do quarto, da cozinha com a torneira que pinga. Pinga sem vergonha da esborragia.
Se a sede, essa que seca tudo por dentro e mete medo do silencio que pode durar pra sempre. Se essa sede tivesse um nome pelo menos eu teria uma busca. Mas o vazio nao tem rotulo, ou bussula. Ele e o infinito quando se perde da luz. E a gente se perdendo de si... Achando que qualquer coisa que nao temos ainda, podera contruir uma ponte que nos proiba cair de novo no infinito vazio de nos mesmos.
Sento a meia luz, na solidao de mim mesma e me deixo esconder nesses vales ventosos em mim. Sombras da noite ou raios de sol que permanecem mudos.
Nao quero ver ninguem, porque ninguem possui a outra metade que falta em mim. Por isso quero sangrar sozinha, lambendo minha ferida, com a saliva lacrimejada de quem ja nao sabe mais o que fazer para encontrar a cura.
Se a sede, essa que seca tudo por dentro e mete medo do silencio que pode durar pra sempre. Se essa sede tivesse um nome pelo menos eu teria uma busca. Mas o vazio nao tem rotulo, ou bussula. Ele e o infinito quando se perde da luz. E a gente se perdendo de si... Achando que qualquer coisa que nao temos ainda, podera contruir uma ponte que nos proiba cair de novo no infinito vazio de nos mesmos.
Sento a meia luz, na solidao de mim mesma e me deixo esconder nesses vales ventosos em mim. Sombras da noite ou raios de sol que permanecem mudos.
Nao quero ver ninguem, porque ninguem possui a outra metade que falta em mim. Por isso quero sangrar sozinha, lambendo minha ferida, com a saliva lacrimejada de quem ja nao sabe mais o que fazer para encontrar a cura.
AF
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