Era leve assim, as plumas ao vento.
O ter sem saber
Sabe la o que vem na aquarela que nem pintamos ainda
No canvas do amanha
Deixa-me ser o vento
Que baila solto, sem chao
Se ha de haver certo contra-tempo
Ah, me deixa ser o vento
Que varre a folha do chao
Era leve a cancao
Se um dia foi o desencanto
O abandono que se fez perdicao
Hoje e a terra que molhada germina
Irradiando uma nova estacao
Deixa assim,
O cheiro do silencio que alivia qualquer rancor
Esse som que nao mais ecoa vem anunciando a calma
A paz vem mansinha como a flor
Fazendo brotar jardins cheirosos em mim.
Adeus, envelhecido amor.
Ana Frantz
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