Quando qualquer coisa tua se aproxima,
bbbbbbbbbbbbbbbbmeu mundo escuresse.
Sinto essa brisa fria, sussurando teu nome aos ventos. Nao gosto do jeito em que teu nome soa ao vento. Os ventos que sao coisas minhas, nao deveriam trazer resquicios teus. Os ventos, estes sao meus e foram feitos para o voo. Mas quando qualquer coisa tua se aproxima, nao ha voo, apenas um mergulho denso e fatal em todas as coisas que vao murchando a rosa em flor.
E eu quero ser jardim, rosa e bromelia. Quero ser o passaro, a borboleta e o beija-flor. Nao quero ser tua. Qualquer coisa tua, coisa qualquer que relembre o ardor. Qualquer pensamento que me prenda nas teias do ontem. E essa brisa vem sussurando teu nome so para me ver chatear.
Toda vez que teu nome danca pelas veias do ar, minha alma briga com meu anjo e os ceus se tornam amargos. Nao gosto de ouvir teu nome, em nenhum lugar ou coisa alguma. Quero que te cales, que te tornes invisivel aos meus olhos em flor. Quero que permanecas como uma estatua muda no mundo. Tu que ja me causastes tanta dor.
Meu coracao que asfixiado em tuas maos se dilacerou. Nao quero que te aproximes de mim. Tu que me enfraqueces e maltrata. Tu que roubastes algo vital em mim, uma estrutura qualquer que agora me impede de ficar firme sem que cambaleie. Tu que me tirastes tanto brilho. Va! Siga agora para qualquer pagina de um outro livro qualquer. Va, porque em minha historia, nao ha mais enredo para ti.
Ana Frantz
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