E la com a cara em misto de paixao e susto, fui sacudindo a poeira, pedaco de pedra, dor e entulho, ate que ficasse em pe, apenas o que sobrou de mim.
E assim, cambaliante prossegui.
Fui olhando as flores que sabiam da primavera, mesmo quando o vento artico assoviava outra coisa. Fui olhando para o ceu, e as estrelas e a lua me distrairam quando na noite alta, era so eu, sozinha que as via. Fui lendo um poema, um mantra, uma meditacao que me reascendesse por dentro; a chama essencial.
Ate que enfim, retornei para o centro de mim, onde com muita calma fui andando de mansinho por entre as linhas do meu destino, esperando paciente o toque do milagre ou da novidade que vai chegar para colorir as paginas do amanha.
Ana Frantz
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