Sigo com meus passos largos, afiados, com a fome de quem nao teme o avesso. O acaso. O adeus.
E nessa busca cega, quase me perco. Assumo, nao me entendo
Nao e a perdicao que me mete medo, mas o cansaco que trava minhas pernas avidas, quase sempre sedentas, quase sempre buscando aquilo que nao veem.
Meu corpo se curva em manhas de domingo e paralisa tudo ao redor. Quero uma cadencia mais certa no pulso do coracao. Ja me cansei dos silencios e dessas manhas envoltas no manto negro da solidao.
Algo em mim se apequena, quer a calma da desistencia. E a agonia que vive em mim, vai ditando os passos do retorno. Ja me cansei dos voos.
Ana Frantz
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