
Tuesday, 20 April 2010
Aqui

Monday, 19 April 2010
Todas as linhas

E entao chegou um cometa, e pousou em mim. Esse cometa feito de um bilhao de estrelas, fez renascer o sonho, a vontade e o desejo. A gana de fazer a torneira parar de pingar, pela madrugada, sem razao nenhuma. Veio a gana, voraz e certeira, de dizer chega para essa agonia aborrecida. E la no ceu outra estrela distraida, se atira, so pelo prazer de voar.
E minhas asas que andaram adormecidas, amarradas nos remendos e na ferida, agora ansiosas, ja partem em busca de uma outra bussula. De um outro norte, talvez o sul. Ja partem procurando qualquer coisa perdida em esquina alguma. Uma moeda antiga, um coracao quebrado, um amor ou um amigo.
Essas asas de passarinho abatido batem na dimensao ganhando alturas, e ja e a aguia que voa na imensidao e na vontade de dancar sem os pes no chao. La se vao meus baloes coloridos, se perdendo de mim, soltos em um ceu azul.
La se vao as amarras e mais uma vez me vem a forca que o esquecimento alcanca. Apago as linhas que me prendem em frases ditas, apago os insultos e congelo os carinhos. Guardo no peito a certeza dos amigos sinceros, do amor de mae, do consolo de um pai. Guardo a camaradagem que so a irmandade tem. Guardo isso, guardo aquilo. Uma pedrinha, um ticket de trem. Mas jogo fora as algemas, e essa coisa de querer bem a quem nao me ve.
Adeus, adeus, coisas idas. Adeus ego meu, esse meu maior inimigo. Aceito as perdas, elas sao minhas e de mais ninguem. Nao as quero de volta, coisa alguma! Quero perde-las mais e mais, a cada noite banhada de lua. E aos meus tesouros eu serei atenta, pois sei, tambem, que ate o ouro mais brilhante e a pedra mais rara, podem partir um dia.
Sou o nada, e sou o tudo em mim. Nao me importam os dias gloriosos ou as ricas tardes em jardins. Quero a paz, e por ela grito teu nome ao infinito. Que te vas, sem mais demoras, que te percas no infinito em mim. No infinito em mim, onde moram todas as coisas idas.
Pois eu vou. Eu sigo para alem da estrela onde o futuro tem um nome, que o impossivel nao espreita. Vou alem de mim, de ti, e de tudo o que ficou pra tras.
Ja nao me ves, pois ja nao estou mais aqui.
Ana Frantz
In my Heart

A small space in my heart
Where I can hide and close my eyes
I want to find a space
A little corner in my heartWhere his name
Is not written all over my walls
I need to find a space
A special space in my heart
Where he can't penetrate
A space where I can hideAnd be free
From the pain, the pain, the pain
Beating me up with every heart beat
I need to find a space
In my heart
To hide away from his cold lies
A tiny space in my heart
A space I can call mine
I only need a little corner
To sit and hide
I need to find that special place
In my heart
Ana Frantz
O SENHOR DA MADRUGADA

vvvvvvvvvvvvvvvvvvvVVVVVVVVVVVAna Frantz
os ponteiros do relógio
avançam
madrugada adentro
e o céu começa a ganhar
teu jeito
iluminado de amanhecer
da sacada
por horas e horas a fio
testemunho o silêncio
e seus tumultos
subirem a rua errantes
e milhares de pessoas no entorno
sentem a vida pulsar
em seus sonhos
noites e noites aguardando
a ti
noites e noites
velando teu sono
e teus sonhos
secretos
e não vendo nenhuma
razão
para dormir
muito menos para sonhar
quem te fez tão distante
de mim
te fez ao mesmo tempo tão perto
tão perto
a ponto de eu sempre
te sentir em mim
quem te fez apagar em ti
a possibilidade da lua
nessa noite que se esconde
para não ser vista
a chorar
o mundo todo e
seus horizontes
que guardo
encastelado nessas alturas
me lembram
que nada lá embaixo
faria sentido
sem ti
em algum lugar aqui perto
secreta ou angustiada
amada
tu dormes
e eu
também
quero
dormir
Thursday, 15 April 2010
Se um dia

Blood & Pain

Se a sede, essa que seca tudo por dentro e mete medo do silencio que pode durar pra sempre. Se essa sede tivesse um nome pelo menos eu teria uma busca. Mas o vazio nao tem rotulo, ou bussula. Ele e o infinito quando se perde da luz. E a gente se perdendo de si... Achando que qualquer coisa que nao temos ainda, podera contruir uma ponte que nos proiba cair de novo no infinito vazio de nos mesmos.
Sento a meia luz, na solidao de mim mesma e me deixo esconder nesses vales ventosos em mim. Sombras da noite ou raios de sol que permanecem mudos.
Nao quero ver ninguem, porque ninguem possui a outra metade que falta em mim. Por isso quero sangrar sozinha, lambendo minha ferida, com a saliva lacrimejada de quem ja nao sabe mais o que fazer para encontrar a cura.
Wednesday, 14 April 2010
So it is
So, I realized, doesn't matter how long I wait...
He will never return,
The sun doesn't shine much above the Equator,
When are there rainy days, they last and last, for weeks
South America still a house of infants trying to figure it out
Europe still a mixture of conservative idiots who still trying to go against multiculturalism believing deep inside they still the conquers of far away lands and therefore they hold the knowledge of the world.
You always going to be an immigrant in other country, not matter how long you wait for recognition.
Middle East may never reach a peaceful agreement, and Jerusalem, may always be, marked not only by the land which killed Jesus, but also, so many Palestinians and Israelis trying to understand the mean of theyr fight.
Man and woman, may never find a way to know each other deeply in a romantic way.
And at last I realized that, doesn't matter how long I wait to achieve another goal, and another challenge, some people, will always take your efforts for granted.
Doesn't matter how much money I've accumulate over the years, we are always exposed to the caos of instability.
There are three things that matter and if you have them hold it tight, close to your heart:
* A true friendship
*The love from your family
* The ability to see good in the world
The rest is only illusion,confusion and ego.
AF
Wednesday, 31 March 2010
Thursday, 18 March 2010
Friday, 12 March 2010
Thursday, 11 March 2010
Selva de concreto e luzes

Mas nenhuma delas jamais trocou uma palavra comigo.
Tirando uma crianca linda, com os olhos azuis mais irradiantes que ja vi, ela pulava entre seu assento e o de sua mae, e me sorria, como que me convidando para aquela brincadeira. Enquanto a mae me olhava preocupada. Pois afinal a crinca estava me perturbando ao sorrir e ao olhar em meu olho. Olhei novamente para a mae e sorri. Ela se sentiu aliviada. Eu havia aceitado o contato silencioso e casual.
As vezes sinto que nas grandes cidades somos todos bichos. Bichos soltos, que nao sabem se comunicar entre si. E como se pertencessemos cada um a uma especie diferente. Assim nao entendemos a linguagem um do outro e continuamos nossa jornada pulando de galho em galho, atravessando outro rio, outra paisagem. Entre jantares e cafes da manha, vamos sobrevivendo este anonimato fatal e falivel.
Enquanto isso corremos feito cegos num vai e vem de enlouquecer ate o Big Ben. Se o amor acontecer em qualquer esquina e sinal de que era pra ser.
Ana Frantz
Wednesday, 10 March 2010
Meu Sonho
para teu rosto se mirar.
Mas só a sombra dos meus olhos
ficou por cima, a procurar...
Os pássaros da madrugada
não têm coragem de cantar,
vendo o meu sonho interminável
e a esperança do meu olhar.
Procurei-te em vão pela terra,
perto do céu, por sobre o mar.
Se não chegas nem pelo sonho,
por que insisto em te imaginar?
Quando vierem fechar meus olhos,
talvez não se deixem fechar.
Talvez pensem que o tempo volta
Serenata
Tuesday, 9 March 2010
1st Thing in the morning

Come over here lady Let me wipe your tears away Come a little nearer baby Coz you'll heal over Heal over Heal over someday
And I don't wanna hear you tell yourself That these feelings are in the past You know it doesn't mean they're off the shelf Because pain's built to last Everybody sails alone But we can travel side by side Even if you fail You know that no one really minds Come over here lady
Don't hold on but don't let go I know it's so hard You've got to try to trust yourself I know it's so hard, so hard
Come over here lady Let me wipe your tears away Come a little nearer baby Coz you'll heal over, heal over, heal over someday
Monday, 8 March 2010
Nao

International woman's day
AF
http://www.youtube.com/watch?v=-Vq2mfF8puE
Monday, 1 March 2010
Rose

Some say love it is a river
that drowns the tender reed
Some say love it is a razer
that leaves your soul to blead
Some say love it is a hunger
an endless aching need
I say love it is a flower
and you it's only seed
It's the heart afraid of breaking
that never learns to dance
It's the dream afraid of waking that never takes the chance
It's the one who won't be taken
who cannot seem to give
and the soul afraid of dying that never learns to live
When the night has been too lonely
and the road has been too long
and you think that love is only
for the lucky and the strong
Just remember in the winter far beneath the bitter snows
lies the seed
that with the sun's love
in the spring
becomes the rose
Simples

Esta no contentamento, a simplicidade de viver. E estranho isso. Essa palavrinha tao simples e serena. Sem nehuma pretencao. E chamada assim entre assovios do vento lambendo uma arvore no outono: simplicidade.
E simples, a chuva, a rosa, a nuven, os passaros cantando, o vento balancando galhos verdes, a grama crecsendo no jardim escondida de quem olha. E simples o dia que passa, a noite que chega e a manha que renova mais uma vez os numeros de um calendario incontavel.
Complicado e tudo que pousa devagarinho em nos. Entre a grama que cresce e o choro de um menino. Graos de poeira acomulando dentro, de uma coisa que chamamos; alma. Mas nao sabemos ao certo o que e. Esse espaco ardendo em nos. Noutras aquela voz que grita, implora, exige. Ha sempre uma demanda nova. Uma nescessidade que nao tinhamos, ate ontem. Culpa do coracao que se angustia tanto, em tao curto espaco de tempo.
Se e o coracao? Tambem nao sabemos. Talvez sejam os olhos. Porque as vezes a simplicidade se torna algo tao obscuro que nao a vemos. Noutras nem e, o que queremos.
Simplicidade, e uma palavrinha tao simples, mas e tao complicado ser simples.
Noutras vezes penso, que a sede dessa vida insana, voraz e tao injusta as vezes, e o que faz a roda girar e seres inquietos a irem em busca de seus sonhos mais selvagens. A apatia aniquilaria a raca humana em um marasmo insuportavel. Entao, viva! Viva o caos nascendo a todo instante na alma dos sedentos.
Ana Frantz
Thursday, 25 February 2010
Tuesday, 16 February 2010
Amor

Na ausencia da palavra; um susto
O silencio e o ruido que sempre nos diz mais
Quando corremos depressa demais
E quase sempre onde a esquina do medo
Nos prende sem nostalgias.
Sem maiores pedidos de perdao.
Acalma tua alma
Tua pressa em agarrar quase tudo
Quase ao mesmo segundo
Sossega tuas asas
Da borboleta sempre representando num palco colorido
Ate os sonhos descansam
Na macies do talvez.
Te aquieta
E silencia essas estrelas distraidas nascendo em ti enquanto me falas dessas coisas da vida.
Nao ha respostas
Tambem nao ha finais.
Ha sim essa palavra sem fim
Sem comeco, sem sossego, sem atropelo,
Essa palavra que gritas, noutras implora
Ela nao vem quando chamas, nao vai quando pedes
Essa palavra apenas e, e fim.
Amor.
AF
Tuesday, 19 January 2010
I know it's right
When you touch me, a billion stars arises. When you kiss me, my skin opens like a rose, and the sweet smell fills the room. When you touch me a billion stars explodes inside me, like the most unreal firework. When your arms surrounds me, my soul levitates and my wings expands searching for a sign of elevation. When you speak to me your words melt in my mouth like the sweetest taste I ever experienced. When I hear you laughing the sky widely opens it's billion doors and invites me in. When You hold my hand I know it will be alright.
BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBAF
Monday, 18 January 2010
Musculo involuntario

Tuesday, 5 January 2010
Pagina nova

Entao, temos a nossa frente um calendario todo novo. Uma decada inteirinha, para rabiscarmos, com as cores, os sons e as imagens que quisermos. 2010! Estampado aos nossos olhos.
Pessoalmente, eu nem acredito, que ja e uma decada toda nova!
Esse final de ano foi tao corrido, que ainda nem me permiti aquela horinha vaga, que a gente senta e repensa. Revive e se reelabora para um ciclo todo novo. Muito disso tambem e mais tradicao que novidade. A gente no fundo sabe, que um ano novo, sao apenas numeros que vao mudando no calendario. A gente no fundo sabe, que todo dia e um ano novo, cada manha e uma chance nova, de recomecar ou de terminar algo. Mas nao tiro o merito da energia coletiva, que vai nos puxando nessa onda do novo. Do recomeco. Da pagina branca, limpinha em folha. Do cheirinho da agenda nova. Dos 365 dias em branco, esperando para serem escritos, pela mao do nosso destino. E que ele seja leve!
Entre tantas outras coisas, em que acredito ou invento pra mim. A astrologia e uma das pedrinhas preciosas que carrego comigo. E para a astrologia nosso ano pessoal recomeca apos o aniversario. Por sorte, meu aniversario, cai em dezembro, o que coincidentemente, fecha com o mapa astral do calendario. Entao para mim a energia do novo vem em dose dupla, com a forca do coletivo e a do meu momento astrologico.
Na virada do mes de dezembro, ja senti as energias mudando. Segundo a leitura do meu mapa astral, sera um ano de muita introspeccao e estudos. Com relacoes profundas e intelectuais. Ja estou tentando me convencer de que meu espirito livre, tera que aprender a ter responsabilidade neste ano. "Disciplina e liberdade" Renato Russo ja disse. Faco rascunhos, promessas e poemas. Ensaio cancoes, mantras e recordacoes. Tento convencer o meu destino, de que os sonhos, devem ser constantes, e nao meras borboletinhas voando num ceu, que nunca tocamos.
Ah, a vida! A vida e agora! O sonho, ja esta aqui, pousando de leve no teu colo, enquanto digitas mais uma frase sem sentido. Mais um ano. Mais um janeiro. Uma nova decada!
Mas nada disso faz sentido, sem a esperanca boba, serelepe, fazendo cocegas na gente. Sem aquela vontade compulsiva de sonhar, e de ir inventado mais e mais sonhos a medida em que realizamos um ou outro. Como a menina na calcada, fazendo bolinhas de sabao.
Desejo a todos, uma decada toda nova. Paginas em branco, que esperam serem recheadas, com palavras leves, soltas, alegres. Uma pitada de aventura, um pe na natureza outro na responsabilidade social. Paginas com as cores da paz, da compaixao e da serenidade. Linhas que falem de amor, respeito e amizade. E que nelas hajam desenhos coloridos, asas e danca. Desejo a todos uma alma sempre nova, clara e transparente. E aquele desejo louco, de amar, como se nao houvesse amanha!
Happy 2010!!!!!!
Ana Frantz
Wednesday, 16 December 2009
Do esquecimento

E eu que falava tanto da solidao. Da dor, que a sombra das coisas idas, pesa, longamente na alma. Fui eu que incendiei esse fogo todo das lamentacoes. Sim, confesso, que fui eu que nao tive medo de chorar em frente a quem amei, e assim, nao tive pena, de transformar um Imperio, a um povo escravo.
Me despeco agora da minha desculpa de doer. Vagarosamente abro minhas maos e deixo cair ao chao cada grao de areia acomulado com o tempo. Deixo esvair cada ruga que as lagrimas trouxeram e me permito seguir livre. Nua talvez, de qualquer amarra, de qualquer ego, de qualquer frase luminoza que diga: -podes ir, mas jamais vou te esquecer.
A verdade e que esquecemos. Esquecemos; as vezes por necessidade, noutras por sobrevivencia. Esquecemos porque so assim podemos seguir livres de novo, sem o peso da culpa, sem as amarras que nos distanciavam do sonho. Esquecemos, porque queremos tudo de novo. Uma pagina limpa, branca e branda. Esquecemos porque merecemos amar de novo.
Abro minhas asas ao vento, e no voo, vejo pequenas miniaturas das possibilidades deitadas a um chao de grama verde, ou, em lindas montanhas beijadas pela neve branca. Vejo o milagre da vida se decodificando sob meus olhos extasiados. Sim, tudo faz sentido, nesse mosaico, tao bem tramado. Se ao menos eu nao tivesse perdido esse brilho no olhar antes, se tivesse aceitado, que nas curvas da estrada, inevitavelmente deixaremos alguem pra traz. Algo pra traz.
E engracado isso. O despertar que a alma da. Em uma noite acorda, e ja e a borboleta ganhando alturas. Ja nem sabe mais porque mesmo rastejou por tanto tempo no escuro da terra fria. Mas tem tambem aquela historia, de sempre perserguirmos o impossivel. O inatingivel nos encanta!
Mas quem quer ser o cao correndo atraz do proprio rabo? Andar em circulos so e divertido no carrossel aos tres anos de idade, depois disso, ficamos tontos. A vida esta ai, para seguirmos em frente. Sempre a frente de mais um desafio. Me parece que as vezes, ela nos instiga, nos testa, e teima que vencamos nossos medos, ate nao nos restar mais nenhum. Viver exige coragem. Coragem de olhar pra dentro e perceber que a essencia, essa vozinha que nos sussura as coisas mais absurdas, e a voz que deveriamos ter ouvido desde o principio. Essa voz me diz, que a vida e agora!
Seres humanos que somos, nascemos para doar o que e mais raro em nos. E nascemos para morrer no coracao de alguem.
Ana Frantz
Tuesday, 15 December 2009
O que nao corresponde

Thursday, 10 December 2009
Tuesday, 8 December 2009
Misterioso, misterio profundo

Olhei tanto; para dentro, para alem.
Tanto que me calei.
Desculpem, me perdi de mim, e so o meu silencio pode enfim me encontrar.
Aos poucos rabisco um arco-iris. Um sorriso, nao muito largo. A serenidade de quem sente frio e quer se encolher entre las.
Mas ainda ha a nescessidade de voar misturada com a preguica.
AF
Thursday, 19 November 2009
Alma nova

Tenho falado tanto sobre solidao. Perdas, encontros, sonhos, asas e voos. Esse amigo oculto que habita em nos. E uiva frases soltas. Codigos e anseios maiores que nossa propria compreensao. Tenho escrito sem acentos. Sem regras na minha pontuacao. Porque as palavras que aos poucos vao sendo tatuadas nas brancas paginas desse mosaico longo e cansativo nascem de sua propria angustia e voracidade em se fazerem sentido.
A subjetividade do mapa em minhas maos nao me deixa pistas. Ainda me perco em meio ao labirinto que atravesso. Me perco pelo deserto, ou em chuvas muito intensas. Mas e no escuro dos meus passos, que descubro, a luz que nasce timida, pela casa de dentro. E expande o silencio em cores luminosas e falantes. A vontade de transcender e levitar alem. Alem de tudo o que ja foi dito, julgado, feito e determinado como certo ou impossivel.
Quero o sonho a ceu aberto. E estrelas nuas de salto alto prateado vestidas apenas com o deslumbramento que elas instigam.
O que e longe encanta. O que e dito; instiga. O que e desespero pede forca. E determinacao e a teimosia em carne viva.
Estamos todos por ai, com feridas abertas ou saradas. Correndo atras de coisas que desconhecemos o nome ou paradeiro. Estamos todos por ai, reclamando disso ou daquilo. Batendo o peito em qualquer esquina. Mas nenhum de nos, parece saber, o segredo disso tudo.
A vida e agora!
Largo minhas ferramentas no chao. E me revisto com uma alma nova. Clara e nua. Atirei o mapa fora, agora sao os ventos que me guiam. Sao os vendavais que me fazem voar mais rapido. Mas to sem pressa. Quero olhar bem devagar para o lado e deixar o mundo respirar em mim.
Ana Frantz
Tuesday, 17 November 2009
Me desculpem; a ausencia.
Mas o casulo amedronta os que tem asas.
vvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvv Entao me obrigo a voar. E me atiro do HHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHprecipicio mais alto. AF
Tuesday, 3 November 2009
Inteira

Mas quando olhas ao redor, ofegante, em busca de um idolo qualquer. Tudo te parece um imenso deserto. Solitaria bate tuas asas na imensidao e te contenta com a distancia entre teu corpo e o chao.
Ana Frantz
Livros que me acompanham em 2009
- Notes from my travels- Angelina Jolie
- THE SHAMANIC WAY OF THE HEART - Chamalu- Luis Espinoza
- Shooting Butterflies - Marika Cobbold
- The Global Deal - Climate change and the creation of a new era of progress and prosperity- Nicholas Stern
- The Penelopiad- Margaret Atwood
- Discover Atlantis - Diana Cooper
- Tne Gift - How the creative spirit transform the World - Lewis Hyde
- My East End: A history of Cockney London- Gilda O'Neil
- Delta of Venus- Anais Ninn
- The Little Prince- Antoine de Saint Exupéry *** Apr
- Doidas e Santas- Martha Medeiros (March)
- The English Patient by Michael Ondaatje
- Gilead by Marilynne Robinson - Feb
- Healing With the Faries by Doreen Virtue (Feb)
- Montanha Russa- Martha Medeiros (Feb)
- O codigo da Inteligencia - Augusto Curry - Feb
- O Ensaio sobre a cegueira - Jose Saramago ( Jan Lendo)
Livros que andaram comigo em 2008
- Meditacao a primeira e ultima Liberdade by OSHO ( Dec)
- The English Patient by Michael Ondaatje (Dec Lendo)
- Harry Potter and the Philosopher's Stone - J.K Rowling (Oct Lendo)
- The PowerBook - Janette Wintersone (Oct- )
- A vida que ninguem ve- Eliane Brum (Sep - Lendo)
- The Birthday Party - Panos Karnezis - (Sep )
- Ensaio sobre a Lucidez -Jose Saramago (Lendo...)JUN
- Nearer The Moon -Anais Ninn (Lendo..) JUN
- Superando o carcere da emocao - Augusto Cury(lendo...) JUN
- Perdas e Ganhos- Lya Luft Jun(Releitura) Jun
- A Mulher que escreveu a Biblia - Moacyr Scliar(May) ****
- The Secret By Rhonda Byrne (May)
- Time Bites -Doriss Lessing March (lendo...)
- Life of Pi - Yann Martel (March to May )
- The Kite Runner -Khaled Hossein /March ****
- Back when we were geown ups / ANNE TYLER (larguei na metade)
- O Sonho mais doce - DORIS LESSING /Feb ****
- The Crimson Petal and the White- MICHAEL FABER / Dec-Jan / ***
Livros que me acompanharam em 2007
- Burning Bright - TRACY CAVILER
- Fear of flying - ERICA JOUNG (larguei na 50th pagina)
- I'll take you there - JOYCE CAROL OATES ***
- Memorias de minhas putas trsites GABRIEL GARCIA MARQUEZ ***
- The Siege - HELEN DUNMORE ***
- A girl with a pearl earing - TRACY CHAVILER ***
- A year in Province PETER MYLES ( larguei na metade)
- The mark of the angel- NANCY HUSTON-
- A bruxa de portobelo - PAULO COELHO -
- Under the Tuscany Sun - FRANCES MAYA -
- Sophie's World - JOSTEIN GAARDER *
- The umberable lightness of being - KUNDERA- **
- As aventuras da menina ma MARIO VARGAS LOSA - ****
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