Friday, 23 April 2010

Alma Nova

Uma mulher precisa se inibir das incertezas. Naufragar em seus proprios pesadelos, para entao entender o que diz na bussula do remedio.

Uma mulher precisa das marcas do tempo, do prazer e do sofrimento para sentir-se verdadeiramente uma mulher. Precisa de suas rugas, de suas curvas, de seus medos, e inevitavelmente, de suas perdas.
Uma mulher para ser verdadeira, nao tem que temer ser sua. Sua melhor amiga, cumplice, tirana e heroina.
Ela precisa da paz, da chuva, da grama que brota verde, da tempestade que angustia, da mao que traz o afago, da taca de vinho, da estante de livros, dos quadros na parede e das velas acesas na cozinha. Ela precisa da guerra para se tornar valente, do silencio para se tornar sua, da musica para se aproximar da Deusa, de poesia para se manter feminina e do sonho para permanecer rainha.

Uma mulher precisa de um chao macio com aroma das flores, de tardes banhadas de sol e noites regadas pela chuva. Ela precisa ter um pouco da menina, da mae e da amiga.

Ah mulher, como pode caber em ti tanta magia! Essa coisa que aflora na pele, a cor, o sabor e o perfume. Tua nudez tem o som, de todas as poesias que os anjos inventariam.
Mulher, tu que es, gigante e pequena. Prometa-me nao cortar-te em um bilhao de pequenas estrelas so para espiar quem tanto amas na caixa apertada onde ja nao cabes mais. Ah mulher, de magia e beleza, prometa-me manter te sempre inteira, porque e quando reluzes assim, que vejo tuas asas ganhando alma nova.
Ana Frantz

Luas


Nao sei o que da

Esse nao sei o que

E um mal me quer

Uma ardencia

De temer

E um furacao

Em noite calma

Que leva a alma e o corpo da gente

O trovao que mete medo

A tempestade

Que no fundo alivia

Nao sei de onde vem

Aquela famosa agonia

O corpo tremulo e a voz macia

A vontade de agarrar a forca

Os horizontes e os amores vestidos de boemia

De roubar o segredo do palhaco

Ou de fazer da vida

Nosso proprio camarim

Nao sei como muda

Mas a lua se esvazia e se inunda

De cores e sons

De roupas ou pele

E ja em outro segundo

E a alma aberta em flores aos desejos do mundo

La me vem o milagre sorrindo

Cantando ludico, baixinho

A vida minha cara donzela,

E muito curta para seres triste

Ana Frantz

Thursday, 22 April 2010

Ah como eu quero!

Eu quero uma casa no campo
Onde eu possa compor muitos rocks rurais
E tenha somente a certeza
Dos amigos do peito e nada mais
Eu quero uma casa no campo
Onde eu possa ficar no tamanho da paz
E tenha somente a certeza
Dos limites do corpo e nada mais
Eu quero carneiros e cabras pastando solenes
No meu jardim
Eu quero o silêncio das línguas cansadas
Eu quero a esperança de óculos
Meu filho de cuca legal
Eu quero plantar e colher com a mão
A pimenta e o sal
Eu quero uma casa no campo
Do tamanho ideal, pau-a-pique e sapé
Onde eu possa plantar meus amigos
Meus discos e livros
E nada mais
Eliz Regina

Rainbows



Go and chase your rainbows...


vvvvvvvvvvvvvvvvvvvReach for the Sky!



Desculpa, eu me assustei com o que vi.

Teus mapas todos tortos, a bussula sempre apontando para a direcao contraria. Bom, esta certo, que tambem me perdi. Mas ate na perdicao e preciso uma dose de honestidade consigo mesmo. E preciso a nudez e a coragem do banho gelado num lago profundo.

Sera que em teus atalhos tardios, encontraras a entrega tao mundana que chega arder a pele? Sera que em teus erros, tu saberas chorar sozinho pela madrugada? Sera que gritaras meu nome em desespero, como eu tantas vezes gritei. Tantas vezes implorei?

Va! Siga teus arco-iris na ilusao de encontrar as moedas de ouro no final. Eu tambem os segui, para mais tarde entender que arco-iris nao possuem finais. Sao da mesma materia da utopia, e so servem para nos fazer andar, sempre em busca de um horizonte, a frente de onde pisamos.

Nao posso dizer que ja estou inteira. Que ja me revesti. Ainda ando nua e em mil pedacos, mas nao tenho se quer vergonha de adimitir. Nao posso dizer que tracei as rotas certas. Que sei o que nescessito. Que tenho paz de espirito. Ainda estou enfrentando meus proprios vendavais. Ainda estou escalando o precipicio. O precipicio, do qual, me atirastes. Ah, sim! Mas eu voei, e ate encontrei prazer na dor, nas feridas vertentes. Numa pele ardente de desejos e vontades que nao foram saciadas. Busquei matar a sede que me secava por dentro na poesia, nas viagens e na solidao. Tentei manter distancia dos copos vazios, das amizades casuais e de tudo que fosse raso demais. Eu quis o profundo e eu mergulhei. Mergulhei em mim. Mergulhei em ti, para tentar entender teus antagonismos tao crueis. Mas nunca entendi tua frieza. Talvez sejas raso tambem, e por isso, eu nao te vi.

Depois de tantos naufragios, aprendi a segurar o ar em meus pulmoes. Nao sei mais o que te dizer, acho ate, que ja te disse coisas demais. E que no fundo, sempre acreditei que somos responsaveis por aqueles que conquistamos. Matar um afeto mesmo em face de tanta dor, nunca me soou natural.

Ana Frantz


Wednesday, 21 April 2010

Veu de Maya


Em quantas partes devo me cortar ainda
Para me refazer inteira?Text Colour


Rabisco um nome com uma pedra de giz nas lajotas da varanda. Deixo cada letra arranhar em mim uma ferida. Uma memoria. Uma dor. Uma raiva. A vontade de gritar. De derramar as lagrimas que ja secaram em mim.
Olho por horas uma antiga fotografia, ate que ela comece a recontar uma historia. Nela sinto os aromas. Revejo por de sois, banhos de mar, escuto linguas desconhecidas, tomo cha de menta, ganho um beijo desprevenido e caminhamos de maos dadas.
Escuto de novo aquela musica. E quando fecho meus olhos, suavemente, o primeiro dia, pousa suas asas em mim. Cada palavra, cada ritimo na melodia vai me inundando de uma nostalgia sem patria. Tento agarrar o momento. Segurar com meus dedos o sentimento que havia. A musica falava no paraiso, falava em estar presa em teus bracos, falava dessas coisas dos primeiros dias.
Rebusco tudo o que posso. Me maltrato para ver ate onde meu coracao aguenta. O torturo para ver se assim ele cansa. Foge, some, ou morre.
Esse coracao que ja lutou tanto. Para amar, para preservar e para esquecer. Esse coracao esta cansado e agora quer adormecer.
Desfaco meus veus de Maya, luto ainda mais uma vez. Agarro o sonho, rabisco mapas, trilho atalhos. Eu vou embora, agora adeus.
Ana Frantz

Normalidade

O ceu se descortina em um azul limpido

Na manha que vem dourada

Os avioes voltam a voar num ceu

Sempre em transito

Vejo um sinal de alivio brotar em mim

Enfim, o exilio teve um fim

Londres retorna a ser

O porto de partidas e chegadas que sempre foi

Por esses dias em que ninguem

Chegava nem saia

Eu tambem me via presa

A qualquer coisa

La no ceu azul

A fumaca que risca o ceu em giz

Reafirma a normalidade dos dias

Eu suspiro em alivio

Como se assim, ele tambem pudesse retornar a mim

Ana Frantz

Estrelas

Olhar para o ceu de ontem, dava calafrios.

Nao havia um som, rastro de fumaca, nenhum aviao no ceu.

Nos finais de tarde quando o cansaco vai aos pocos me adormecendo, o que gosto de fazer e sentar na varanda. Meus amigos dizem que a vista que tenho do ceu, de la, e magica. E um olhar amplo, alto, quase poetico. Tem dias que posso jurar, que as nuvens saem correndo ligeiras, quando la me sento, abrindo como cortinas de teatro, ao espetaculo das estrelas. Ah as estrelas de Londres!

Quantos de nos ja rimos em segredo sobre isso. As estrelas de Londres sao diferentes, de todas as estrelas que ja vi, nos ceus do sul. Sao estrelas que se movem, pra la e pra ca, num bale todo delas. As vezes elas piscam, noutras, correm ligeiras em uma direcao, algumas ficam sempre paradas no mesmo lugar, e ha quem diga que estas sim, sao as verdadeiras estrelas. As vezes elas se intercalam, noutras quase se batem, mas sempre me fazem sonhar.

Entao, quando o mundo la fora me cansa, me sento na varanda, ao findar do dia, acendo um cigarro, e me preparo para o espetaculo que as estrelas encenam. A uma ou outra dou nomes. Algumas serao sempre o mesmo personagem. Pessoas idas, outras distantes, e ate quem ainda nem existe em meu enredo. No meu espetaculo interior, elas estao todas la. Cada uma com sua fala, com sua historia, e sempre com seu final feliz.

Ah como gosto das minhas estrelas!

Mas elas sumiram por seis noites. Deixando meu espetaculo sem plateia. Ouvi dizer que a forca subita de um vulcao na Islandia foi quem espantou minhas estrelas de mim. Me contaram que hoje a noite elas estarao novamente la. Entao quando a tarde findar de mansinho, estarei na plateia, esperando minhas estrelas dancarem pra mim.

Ana Frantz

Tuesday, 20 April 2010

SAUDADE, de quase tudo, de chuvarada em noite quente, para molhar a alma e o corpo da gente

Aqui


E quando o sol amanheceu na janela abri os olhos sem preguica. Amanheci aliviada, nao acordei te sentindo em mim. Sem pesadelos, nem sonhos. Tua imagem nao estava mais la. Se nao no medo de que voltasses de novo com furia, quando eu estivesse distraida.

Caminhei ate a estacao na manha que me sorria com a cautela do descrente. Nao queria tropecar em pedra alguma que me revelasse sem querer o teu nome.

E as horas essas pequenas moleculas da vida foram aos poucos te aticando em mim. E sofria baixinho para que ninguem me pegasse assim, desprevinida.

Eu que ja perdi o direito de sofrer por ti. Que ja nao posso mais, balbuciar teu nome, quando meu mundo treme e se agiganta. Eu, que ja nao posso mais adimitir.

No silencio teu nome, minha raiva, a furia, foram ganhando corredores, salas, e uma cidade inteira. Tudo me lembra a ti.

E se eu pudesse eu te amaria como antes, choraria como antes, te desejaria como antes. Mas hoje eu sou vazia. Eu ja nem te quero mais. E so magoa!

Esse veneno que circula em meu sangue, que me pede para gritar, atirar cacos de vidros em ti e te fazer sangrar. Mas nao e nem revanche que eu quero.

Eu quero te esquecer.

Quero te resumir ao nada. Ao invisivel. Ao que nao tem gosto, cor ou som.

Quero te transformar no mosquito que pousa no vidro da janela em tardes quentes, e que nem me faz levantar da cadeira para espanta-lo. Quero que me sejas insignificante.

Mas eu te odeio e quero teu mal. Mas eu te adoro! Te amo, e nao te quero longe das minhas asas, do meu dominio.

Como podes me esquecer assim? Logo eu que me fazia tao gigante em tua vida, o que fizestes com os espacos todos que deixei? Com as gavetas vazias?

Preenchi cada espaco que faltava, enlouqueci e me entediei. Tentei ignorar aquela vozinha chata, repetindo sempre o mesmo nome. Aumentei o volume e fingi nao ouvir.

Mas no final do dia. Quando a ultima luz se apaga e o silencio ja se torna parte da noite, teu fantasma vem me lembrar de tudo o que eu vivi.

Eu nego.Tento esconder. Atiro um balao no ceu, so para ve-lo se perder na imensidao. Te imagino nesse balao, e quando passa um segundo, estas novamente aqui.

Ana Frantz

Era uma vez uma linda moça que perguntou a um lindo rapaz:- Você quer casar comigo?Ele respondeu: NÃO!E a moça viveu feliz para sempre, foi viajar, fez compras, conheceu muitos outros rapazes, visitou muitos lugares, foi morar na praia, comprou outro carro, mobiliou sua casa, sempre estava sorrindo e de bom humor, nunca lhe faltava nada, bebia cerveja com as amigas sempre que estava com vontade e ninguém mandava nela.O rapaz ficou barrigudo, careca, o pinto caiu, a bunda murchou, ficou sozinho e pobre, pois não se constrói nada sem uma MULHER.
FIM!!!
(Luís Fernando Veríssimo)
Seek and you will find!










Seek the beautiful things and count the blessings of where you are.

Monday, 19 April 2010

Todas as linhas



E entao chegou um cometa, e pousou em mim. Esse cometa feito de um bilhao de estrelas, fez renascer o sonho, a vontade e o desejo. A gana de fazer a torneira parar de pingar, pela madrugada, sem razao nenhuma. Veio a gana, voraz e certeira, de dizer chega para essa agonia aborrecida. E la no ceu outra estrela distraida, se atira, so pelo prazer de voar.


E minhas asas que andaram adormecidas, amarradas nos remendos e na ferida, agora ansiosas, ja partem em busca de uma outra bussula. De um outro norte, talvez o sul. Ja partem procurando qualquer coisa perdida em esquina alguma. Uma moeda antiga, um coracao quebrado, um amor ou um amigo.


Essas asas de passarinho abatido batem na dimensao ganhando alturas, e ja e a aguia que voa na imensidao e na vontade de dancar sem os pes no chao. La se vao meus baloes coloridos, se perdendo de mim, soltos em um ceu azul.


La se vao as amarras e mais uma vez me vem a forca que o esquecimento alcanca. Apago as linhas que me prendem em frases ditas, apago os insultos e congelo os carinhos. Guardo no peito a certeza dos amigos sinceros, do amor de mae, do consolo de um pai. Guardo a camaradagem que so a irmandade tem. Guardo isso, guardo aquilo. Uma pedrinha, um ticket de trem. Mas jogo fora as algemas, e essa coisa de querer bem a quem nao me ve.


Adeus, adeus, coisas idas. Adeus ego meu, esse meu maior inimigo. Aceito as perdas, elas sao minhas e de mais ninguem. Nao as quero de volta, coisa alguma! Quero perde-las mais e mais, a cada noite banhada de lua. E aos meus tesouros eu serei atenta, pois sei, tambem, que ate o ouro mais brilhante e a pedra mais rara, podem partir um dia.


Sou o nada, e sou o tudo em mim. Nao me importam os dias gloriosos ou as ricas tardes em jardins. Quero a paz, e por ela grito teu nome ao infinito. Que te vas, sem mais demoras, que te percas no infinito em mim. No infinito em mim, onde moram todas as coisas idas.


Pois eu vou. Eu sigo para alem da estrela onde o futuro tem um nome, que o impossivel nao espreita. Vou alem de mim, de ti, e de tudo o que ficou pra tras.


Ja nao me ves, pois ja nao estou mais aqui.


Ana Frantz



In my Heart

I want to find a space
A small space in my heart
Where I can hide and close my eyes


I want to find a space

A little corner in my heart

Where his name

Is not written all over my walls

I need to find a space



A special space in my heart



Where he can't penetrate

A space where I can hide
And be free
From the pain, the pain, the pain
Beating me up with every heart beat


I need to find a space

In my heart
To hide away from his cold lies

I need a space
A tiny space in my heart
A space I can call mine
I only need a little corner
To sit and hide

I need to find that special place


In my heart



Ana Frantz

O SENHOR DA MADRUGADA

vvvvvvvvvvvvvvvE se um dia nada disso passar
vvvvvvvvvvvvvvvvvvvVVVVVVVVVVVAna Frantz
os ponteiros do relógio
avançam
madrugada adentro
e o céu começa a ganhar
teu jeito
iluminado de amanhecer
da sacada
por horas e horas a fio
testemunho o silêncio
e seus tumultos
subirem a rua errantes
e milhares de pessoas no entorno
sentem a vida pulsar
em seus sonhos
noites e noites aguardando
a ti
noites e noites
velando teu sono
e teus sonhos
secretos
e não vendo nenhuma
razão
para dormir
muito menos para sonhar
quem te fez tão distante
de mim
te fez ao mesmo tempo tão perto
tão perto
a ponto de eu sempre
te sentir em mim
quem te fez apagar em ti
a possibilidade da lua
nessa noite que se esconde
para não ser vista
a chorar
o mundo todo e
seus horizontes
que guardo
encastelado nessas alturas
me lembram
que nada lá embaixo
faria sentido
sem ti
em algum lugar aqui perto
secreta ou angustiada
amada
tu dormes
e eu
também
quero
dormir
Romar Beling

Thursday, 15 April 2010

One day


Se um dia


E se um dia isso tudo passar? Com que cara, eu, essa mulher nua e sem vergonha nehuma, vai adimitir, que fui capaz de matar o que eu mais amei em mim? Se um dia eu acordar pela manha me sentindo plena e faceira, com que roupa, eu, que nunca sei o que vestir, colherei os vegetais frescos no jardim? Se um dia, esse vai e vem sem fim, e a multidao que me atropela todas as manhas por debaixo da cidade, estiverem apenas congeladas em uma fotografia de jornal, como eu, tao acostumada com o borburinho de idiomas se entrelacando em uma torre de babel, suportara a beleza do canto de uma passaro entre o arvoredo?

E se um dia eu sorrir de novo, com todos os veus que me cobrem, como poderei sustentar as borboletinhas faceiras fazendo cocegas em mim?

E se um dia, o pouso e o voo forem intercalados em uma sonata, como poderei suportar o peso dos meus sonhos todos na gaveta do camarim?

Se um dia isso tudo passar, como poderei caminhar ao lado de um estranho na rua, sem que ele se quer desconfie no destino que escondo e no extase que eu carrego? Se uma dia isso tudo passar e os dias forem leves e soltos, e o amor, mais do que uma palavra for em si o verbo que inicia minhas manhas, como poderei fingir, que tudo esta sob controle e que continuo sendo um ser humano de carne e osso?

Se um dia isso tudo passar e meu sorriso nascer ingenuo como nos dias da infancia, como poderei esconder minhas asas e a vontade de ensaiar meu bale no telhado sob a lua que alta me encanta?

E se um dia nada disso passar?

Ana Frantz

curse


Blood & Pain


E o vazio do cotidiano dos dias, segue enchendo rios em mim. E o silencio inundando cada pedacinho da sala, do quarto, da cozinha com a torneira que pinga. Pinga sem vergonha da esborragia.
Se a sede, essa que seca tudo por dentro e mete medo do silencio que pode durar pra sempre. Se essa sede tivesse um nome pelo menos eu teria uma busca. Mas o vazio nao tem rotulo, ou bussula. Ele e o infinito quando se perde da luz. E a gente se perdendo de si... Achando que qualquer coisa que nao temos ainda, podera contruir uma ponte que nos proiba cair de novo no infinito vazio de nos mesmos.
Sento a meia luz, na solidao de mim mesma e me deixo esconder nesses vales ventosos em mim. Sombras da noite ou raios de sol que permanecem mudos.
Nao quero ver ninguem, porque ninguem possui a outra metade que falta em mim. Por isso quero sangrar sozinha, lambendo minha ferida, com a saliva lacrimejada de quem ja nao sabe mais o que fazer para encontrar a cura.

AF

Wednesday, 14 April 2010

AND I AM


STILL WAITING, WAITING ON THE WORLD TO CHANGE IT.
I WANT TO TRAVEL FAR AND BEYOND BORDERS
I WANT TO GET LOST IN A LANGUAGE I'VE NEVER HEARD BEFORE, I WANT TO FIGURE OUT IF LOVE STILL BEATS IN PEOPLE HEARTS, IF THEY STILL LONG TO BUILD A DEEP CONNECTION BETWEEN BEINGS, I WANT TO PROVE TO MYSELF THAT I AM NOT A SLAVE OF A SOCIETY WHICH DOESN'T CARE FOR THE PAIN IT GENERATES INTO OUR SYSTEM. I WANT TO TRAVEL FAR TO GET LOST FROM MY OWN CONTAMINATED SELF. FORGET THE CITY NOISES AND PUSHES ON THE TRAIN. FORGET THE MISERY OF LONDON AND IT'S PEOPLE WITH BIG EGO SYNDROME AND GOOD INTENTIONS. I WANT TO GO AS FAR AS THE POINT WHERE ICE NEVER MELTS AND THE STARS DANCE IN THE NIGHT. I WANT TO TRAVEL FAR AND BEYOND AND FORGET MY LIMITATIONS AND MY FAILURE IN GUIDING MY OWN HEART. I WANT TO FORGET MY OWN NAME. AF

So it is

So, I realized, doesn't matter how long I wait...

He will never return,

The sun doesn't shine much above the Equator,

When are there rainy days, they last and last, for weeks

South America still a house of infants trying to figure it out

Europe still a mixture of conservative idiots who still trying to go against multiculturalism believing deep inside they still the conquers of far away lands and therefore they hold the knowledge of the world.

You always going to be an immigrant in other country, not matter how long you wait for recognition.

Middle East may never reach a peaceful agreement, and Jerusalem, may always be, marked not only by the land which killed Jesus, but also, so many Palestinians and Israelis trying to understand the mean of theyr fight.

Man and woman, may never find a way to know each other deeply in a romantic way.

And at last I realized that, doesn't matter how long I wait to achieve another goal, and another challenge, some people, will always take your efforts for granted.

Doesn't matter how much money I've accumulate over the years, we are always exposed to the caos of instability.

There are three things that matter and if you have them hold it tight, close to your heart:

* A true friendship

*The love from your family

* The ability to see good in the world

The rest is only illusion,confusion and ego.

AF

Wednesday, 31 March 2010

.



E era no silencio que todas as palavras que nao poderiam ser ditas,



choravam por dentro...


AF

Thursday, 18 March 2010

Friday, 12 March 2010

The ecological footprint is the indicator used to support the argument that about three planet Earths would be needed if everyone in the world tried to live the lifestyle of an average European, which is clearly unsus-tainable.

Thursday, 11 March 2010

O dia em que fui mais feliz


Selva de concreto e luzes


Numa cidade como Londres, e tao facil, tocar a solidao. As vezes me vejo caminhando no vai e vem de uma rua qualquer, me sentindo completamente invisivel.Unica. Livre. Independente. Cosmopolita. Mas totalmente invisivel. Milhoes de pessoas cruzam meu caminho todos os dias, talvez centenas delas tocam meu braco na correria dos corredores subterraneos das linhas do metro. Ja divide o assento do trem com milhares de pessoas. Vindas de todas as partes do mundo. Quando eu falo, todas, le-se o sentido literal da palavra. Sentei ao lado de gente irradiante, charmosa, feia de doer, exquisita, hippie, punk, maltrapilha, cheirosa,bebada,com cicatriz no rosto, com unha comprida, cabelo cor de rosa, saia curta, veu escondendo todo o rosto, japones concentrado em joguinhos de celular e intelectuais lendo livros grossos.
Mas nenhuma delas jamais trocou uma palavra comigo.
Tirando uma crianca linda, com os olhos azuis mais irradiantes que ja vi, ela pulava entre seu assento e o de sua mae, e me sorria, como que me convidando para aquela brincadeira. Enquanto a mae me olhava preocupada. Pois afinal a crinca estava me perturbando ao sorrir e ao olhar em meu olho. Olhei novamente para a mae e sorri. Ela se sentiu aliviada. Eu havia aceitado o contato silencioso e casual.
As vezes sinto que nas grandes cidades somos todos bichos. Bichos soltos, que nao sabem se comunicar entre si. E como se pertencessemos cada um a uma especie diferente. Assim nao entendemos a linguagem um do outro e continuamos nossa jornada pulando de galho em galho, atravessando outro rio, outra paisagem. Entre jantares e cafes da manha, vamos sobrevivendo este anonimato fatal e falivel.
Nao sei se existe, sentimento mais estranho, e ter tudo nas maos, e ao mesmo tempo, e segurar o nada, que escorrega entre os dedos feito miragem.
Londres e uma cidade cheia de cultura, bares e shows, luzes e rio. Nove milhoes de pessoas cruzam todos os dias as ruas dessa cidade que nunca dorme. Sao nove milhoes de chances. Um encontro. Uma licao de vida. Uma gargalhada inesperada com um estranho. Uma amizade. Um grande amor. Um artista famoso. O seu cantor favorito. O melhor fotografo do ano, melhor escritor, jornalista, politico ou jogador de tenis. Em Londres simplesmente nao se sabe com quem a gente cruza na rua todos os dias. E com essas nove milhoes de chances, jogadas ao ar todas as manhas, Londres continua sendo um deserto solitario para tantos de nos.
E somos tantos! Tantos de nos em busca de uma confirmacao. Um papel, ou uma certidao que nos garanta. Sim estamos vivendo!
Em uma cidade que nunca adormece, que nunca para, que nunca nos diz nao. E dificil entender a simplicidade da qual a vida e genuinamente feita. As coisas que sao mais importantes, e que nao sao nem coisas, nem a deveriamos chamar assim, mas tememos ate pronunciar seu nome: sentimentos.
E dificil encontrar tempo para a doacao crua e vital. Para a entrega que e sempre unica. Nao ha dois jeitos de se entregar. E com tudo, ou e nada. As pessoas por aqui andam correndo demais, atras de titulos e certidoes que as deem o direito de se dizerem felizes. Mas esqueceram que a felicidade nasce e cresce onde nao precisa se provar nada a ninguem. E essa felicidade so se fortifica ao ser dividida e saboreada em comunhao.

Enquanto isso corremos feito cegos num vai e vem de enlouquecer ate o Big Ben. Se o amor acontecer em qualquer esquina e sinal de que era pra ser.

Ana Frantz

Wednesday, 10 March 2010

Meu Sonho

Parei as águas do meu sonho
para teu rosto se mirar.
Mas só a sombra dos meus olhos
ficou por cima, a procurar...
Os pássaros da madrugada
não têm coragem de cantar,
vendo o meu sonho interminável
e a esperança do meu olhar.
Procurei-te em vão pela terra,
perto do céu, por sobre o mar.
Se não chegas nem pelo sonho,
por que insisto em te imaginar?
Quando vierem fechar meus olhos,
talvez não se deixem fechar.
Talvez pensem que o tempo volta
e que vens, se o tempo voltar.
Cecilia Meireles

Serenata

Permita que eu feche os meus olhos,
pois é muito longe e tão tarde!
Pensei que era apenas demora,
e cantando pus-me a esperar-te.
Permite que agora emudeça:
que me conforme em ser sozinha.
Há uma doce luz no silencio,
e a dor é de origem divina.
Permite que eu volte o meu rosto
para um céu maior que este mundo,
e aprenda a ser dócil no sonho
como as estrelas no seu rumo.
Cecilia Meireles

xxx


Tuesday, 9 March 2010

1st Thing in the morning


It isn't very difficult to see why You are the way you are Doesn't take a genius to realise That sometimes life is hard It's gonna take time But you'll just have to wait You're gonna be fine But in the meantime
Come over here lady Let me wipe your tears away Come a little nearer baby Coz you'll heal over Heal over Heal over someday
And I don't wanna hear you tell yourself That these feelings are in the past You know it doesn't mean they're off the shelf Because pain's built to last Everybody sails alone But we can travel side by side Even if you fail You know that no one really minds Come over here lady
Don't hold on but don't let go I know it's so hard You've got to try to trust yourself I know it's so hard, so hard
Come over here lady Let me wipe your tears away Come a little nearer baby Coz you'll heal over, heal over, heal over someday

KT Tunstall

Monday, 8 March 2010

Nao


Entao

Chegou um dia

O dia em que ela disse nao

O dia em que ela sempre dizia

Um dia

Um dia

Um dia


Entao veio o susto

O palhaco machucado no camarim

Sem mais brincadeiras guardadas no bolso

do casaco ja rasgado

A maquiagem inventando um sorriso

Foi so o que restou

Daquela alegria que sempre nos pareceu tao real

Mas hoje acabou


Foi entao um silencio

Um vento que rodopiava os galhos no chao

Foi entao um adeus

Dos tantos que virao

Foi o vazio

O amargo do nao


E ela disse nao
E
Saindo de fininho
Segurava

O coracao sangrando nas maos


Ana Frantz

International woman's day

Dare to live with your heart, like every girl does. We are not afraid of diving in the deepest water for a good cause, we even plunge ourselves for a bad cause when we see the light of hope for a change. Dare to live with passion, like every girl lives and feels the pain in the eyes of a stranger as if it was in her own skin. Compassion.
AF
http://www.youtube.com/watch?v=-Vq2mfF8puE

Monday, 1 March 2010

when a man loves a woman dow deep in his soul




Love, strenght & courage

Rose


Some say love it is a river 
that drowns the tender reed 
Some say love it is a razer 
that leaves your soul to blead 


Some say
love it is a hunger 
an endless aching need 
I say love it is a flower 
and you it's only seed
 

It's the heart afraid of breaking 
that never learns to dance 
It's the dream afraid of waking that never takes the chance 
It's the one who won't be taken 
who cannot seem to give 
and the soul afraid of dying that never learns to live 

When the night has been too lonely 
and the road has been too long 
and you think that love is only 
for the lucky and the strong 
Just remember in the winter far beneath the bitter snows 
lies the seed 

that with the sun's love 
in the spring 
becomes the rose 
Bette Midler

Simples

As vezes me surpreendo, com essa sede que me invade. Nao e mais que uma surpresa, mas uma profunda incompreencao. Seria mais facil o contentamento. Aceitar as secas e os dias silenciosos. Ha no silencio uma certa serenidade.

Esta no contentamento, a simplicidade de viver. E estranho isso. Essa palavrinha tao simples e serena. Sem nehuma pretencao. E chamada assim entre assovios do vento lambendo uma arvore no outono: simplicidade.

E simples, a chuva, a rosa, a nuven, os passaros cantando, o vento balancando galhos verdes, a grama crecsendo no jardim escondida de quem olha. E simples o dia que passa, a noite que chega e a manha que renova mais uma vez os numeros de um calendario incontavel.

Complicado e tudo que pousa devagarinho em nos. Entre a grama que cresce e o choro de um menino. Graos de poeira acomulando dentro, de uma coisa que chamamos; alma. Mas nao sabemos ao certo o que e. Esse espaco ardendo em nos. Noutras aquela voz que grita, implora, exige. Ha sempre uma demanda nova. Uma nescessidade que nao tinhamos, ate ontem. Culpa do coracao que se angustia tanto, em tao curto espaco de tempo.

Se e o coracao? Tambem nao sabemos. Talvez sejam os olhos. Porque as vezes a simplicidade se torna algo tao obscuro que nao a vemos. Noutras nem e, o que queremos.

Simplicidade, e uma palavrinha tao simples, mas e tao complicado ser simples.

Noutras vezes penso, que a sede dessa vida insana, voraz e tao injusta as vezes, e o que faz a roda girar e seres inquietos a irem em busca de seus sonhos mais selvagens. A apatia aniquilaria a raca humana em um marasmo insuportavel. Entao, viva! Viva o caos nascendo a todo instante na alma dos sedentos.

Ana Frantz


Thursday, 25 February 2010

No man is an island, entire of itself every man is a piece of the continent, a part of the mainif a clod be washed away by the sea, Europe is the less, as well as if a promontory were, as well as if a manor of thy friends or of thine own wereany man's death diminishes me, because I am involved in mankindand therefore never send to know for whom the bell tollsit tolls for thee. -- John Donne

Thursday, 18 February 2010

    "A distancia entre duas vontades.Dois sonhos. " Romar Beling

Tuesday, 16 February 2010

Amor



Na ausencia da palavra; um susto

O silencio e o ruido que sempre nos diz mais

Quando corremos depressa demais

E quase sempre onde a esquina do medo

Nos prende sem nostalgias.

Sem maiores pedidos de perdao.

Acalma tua alma

Tua pressa em agarrar quase tudo

Quase ao mesmo segundo

Sossega tuas asas

Da borboleta sempre representando num palco colorido

Ate os sonhos descansam

Na macies do talvez.

Te aquieta

E silencia essas estrelas distraidas nascendo em ti enquanto me falas dessas coisas da vida.

Nao ha respostas

Tambem nao ha finais.

Ha sim essa palavra sem fim

Sem comeco, sem sossego, sem atropelo,

Essa palavra que gritas, noutras implora

Ela nao vem quando chamas, nao vai quando pedes

Essa palavra apenas e, e fim.

Amor.

AF

Tuesday, 19 January 2010

I know it's right

When you touch me, a billion stars arises. When you kiss me, my skin opens like a rose, and the sweet smell fills the room. When you touch me a billion stars explodes inside me, like the most unreal firework. When your arms surrounds me, my soul levitates and my wings expands searching for a sign of elevation. When you speak to me your words melt in my mouth like the sweetest taste I ever experienced. When I hear you laughing the sky widely opens it's billion doors and invites me in. When You hold my hand I know it will be alright.

BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBAF

Monday, 18 January 2010




Musculo involuntario



"O coracao tem razoes que a propria razao desconhece" disse Pascal, matematico e reliogioso frances. Dentre tantos orgaos humanos, o coracao teve sempre como tema o codigo da alma. Por ser responsavel em encaminhar o sangue pelo nosso corpo, ele e tambem, visto como o astro rei da criacao.
Mas a verdade e que nao sobreviveriamos com a falha total dos outros orgaos, tao importantes quanto. O cerebro por exemplo.
Acredito que o ser humano e capaz de suportar a dor fisica, desde que sua cabeca ainda esteja sa. Mas quando a sanidade se perde, perde-se tambem a essencia. Que tambem e alma.
A verdade entao nos e revelada de uma forma estranha. Somos entao a essencia de tudo aquilo que nao podemos tocar.
O coracao que bate em um ritmo cradenciado dentro da gente e um orgao fisico, mas sua realeza vem da ligacao que temos com seu desenho em vermelho, atribuido as emocoes. Esses cavalos selvagens, que sempre ganham vida em nos.
Ao contrario do pulmao, que podemos persuadir e maltratar, com exercicios cardiovasculares ou tragadas de cigarro, o coracao subjetivo e um musculo involuntario; como Marisa Monte cantou. Quase nunca temos dominio sob sua respiracao descradenciada, seu folego trocado, o peito apertado e sob o ar que vez que outra nos falta.
Quando o coracao chora, grita, ou da risada, paramos quase sempre a sua frente; pasmos. Ora de espanto, ora com desespero. O que circula em suas arterias invisiveis, nao sabemos. Nem dominamos.
Seguimos a vida afora tentando adivinhar suas luas, decodificar seus segredos ou persuadir suas preferencias. Desista! O coracao, esse leao correndo solto pela selva de dentro e animal arisco. Possui suas proprias leis. Seu tempo e vontade. Ele reina soberando sob todas as outras coisas em nos. Inclusive a inteligencia.
O coracao e cego, surdo e tem pouca memoria. A insanidade pavimenta sua estrada, e somos apenas pequenos cervos a merce de sua vontade.
Mas talvez um dia, esse bebado tentando se equilibrar numa corda invisivel, acerte o alvo certo. Entao a respiracao finalmente voltara ao normal. Ate la, ha que se aprender a viver, sendo puxado de um lado para o outro. Dando pancadas com a cabeca na parede e fingindo que nao haviamos visto o muro a dois centimetros de nos. Se ao menos o cerebro, nao fosse tao submisso aos caprichos desse orgao masoquista, teriamos mais tempo para as futilidades dos romances leves.
Ana Frantz

Tuesday, 5 January 2010

Pagina nova


Entao, temos a nossa frente um calendario todo novo. Uma decada inteirinha, para rabiscarmos, com as cores, os sons e as imagens que quisermos. 2010! Estampado aos nossos olhos.

Pessoalmente, eu nem acredito, que ja e uma decada toda nova!

Esse final de ano foi tao corrido, que ainda nem me permiti aquela horinha vaga, que a gente senta e repensa. Revive e se reelabora para um ciclo todo novo. Muito disso tambem e mais tradicao que novidade. A gente no fundo sabe, que um ano novo, sao apenas numeros que vao mudando no calendario. A gente no fundo sabe, que todo dia e um ano novo, cada manha e uma chance nova, de recomecar ou de terminar algo. Mas nao tiro o merito da energia coletiva, que vai nos puxando nessa onda do novo. Do recomeco. Da pagina branca, limpinha em folha. Do cheirinho da agenda nova. Dos 365 dias em branco, esperando para serem escritos, pela mao do nosso destino. E que ele seja leve!

Entre tantas outras coisas, em que acredito ou invento pra mim. A astrologia e uma das pedrinhas preciosas que carrego comigo. E para a astrologia nosso ano pessoal recomeca apos o aniversario. Por sorte, meu aniversario, cai em dezembro, o que coincidentemente, fecha com o mapa astral do calendario. Entao para mim a energia do novo vem em dose dupla, com a forca do coletivo e a do meu momento astrologico.

Na virada do mes de dezembro, ja senti as energias mudando. Segundo a leitura do meu mapa astral, sera um ano de muita introspeccao e estudos. Com relacoes profundas e intelectuais. Ja estou tentando me convencer de que meu espirito livre, tera que aprender a ter responsabilidade neste ano. "Disciplina e liberdade" Renato Russo ja disse. Faco rascunhos, promessas e poemas. Ensaio cancoes, mantras e recordacoes. Tento convencer o meu destino, de que os sonhos, devem ser constantes, e nao meras borboletinhas voando num ceu, que nunca tocamos.

Ah, a vida! A vida e agora! O sonho, ja esta aqui, pousando de leve no teu colo, enquanto digitas mais uma frase sem sentido. Mais um ano. Mais um janeiro. Uma nova decada!

Mas nada disso faz sentido, sem a esperanca boba, serelepe, fazendo cocegas na gente. Sem aquela vontade compulsiva de sonhar, e de ir inventado mais e mais sonhos a medida em que realizamos um ou outro. Como a menina na calcada, fazendo bolinhas de sabao.

Desejo a todos, uma decada toda nova. Paginas em branco, que esperam serem recheadas, com palavras leves, soltas, alegres. Uma pitada de aventura, um pe na natureza outro na responsabilidade social. Paginas com as cores da paz, da compaixao e da serenidade. Linhas que falem de amor, respeito e amizade. E que nelas hajam desenhos coloridos, asas e danca. Desejo a todos uma alma sempre nova, clara e transparente. E aquele desejo louco, de amar, como se nao houvesse amanha!

Happy 2010!!!!!!

Ana Frantz

Livros que me acompanham em 2009

  • Notes from my travels- Angelina Jolie
  • THE SHAMANIC WAY OF THE HEART - Chamalu- Luis Espinoza
  • Shooting Butterflies - Marika Cobbold
  • The Global Deal - Climate change and the creation of a new era of progress and prosperity- Nicholas Stern
  • The Penelopiad- Margaret Atwood
  • Discover Atlantis - Diana Cooper
  • Tne Gift - How the creative spirit transform the World - Lewis Hyde
  • My East End: A history of Cockney London- Gilda O'Neil
  • Delta of Venus- Anais Ninn
  • The Little Prince- Antoine de Saint Exupéry *** Apr
  • Doidas e Santas- Martha Medeiros (March)
  • The English Patient by Michael Ondaatje
  • Gilead by Marilynne Robinson - Feb
  • Healing With the Faries by Doreen Virtue (Feb)
  • Montanha Russa- Martha Medeiros (Feb)
  • O codigo da Inteligencia - Augusto Curry - Feb
  • O Ensaio sobre a cegueira - Jose Saramago ( Jan Lendo)

Livros que andaram comigo em 2008

  • Meditacao a primeira e ultima Liberdade by OSHO ( Dec)
  • The English Patient by Michael Ondaatje (Dec Lendo)
  • Harry Potter and the Philosopher's Stone - J.K Rowling (Oct Lendo)
  • The PowerBook - Janette Wintersone (Oct- )
  • A vida que ninguem ve- Eliane Brum (Sep - Lendo)
  • The Birthday Party - Panos Karnezis - (Sep )
  • Ensaio sobre a Lucidez -Jose Saramago (Lendo...)JUN
  • Nearer The Moon -Anais Ninn (Lendo..) JUN
  • Superando o carcere da emocao - Augusto Cury(lendo...) JUN
  • Perdas e Ganhos- Lya Luft Jun(Releitura) Jun
  • A Mulher que escreveu a Biblia - Moacyr Scliar(May) ****
  • The Secret By Rhonda Byrne (May)
  • Time Bites -Doriss Lessing March (lendo...)
  • Life of Pi - Yann Martel (March to May )
  • The Kite Runner -Khaled Hossein /March ****
  • Back when we were geown ups / ANNE TYLER (larguei na metade)
  • O Sonho mais doce - DORIS LESSING /Feb ****
  • The Crimson Petal and the White- MICHAEL FABER / Dec-Jan / ***

Livros que me acompanharam em 2007

  • Burning Bright - TRACY CAVILER
  • Fear of flying - ERICA JOUNG (larguei na 50th pagina)
  • I'll take you there - JOYCE CAROL OATES ***
  • Memorias de minhas putas trsites GABRIEL GARCIA MARQUEZ ***
  • The Siege - HELEN DUNMORE ***
  • A girl with a pearl earing - TRACY CHAVILER ***
  • A year in Province PETER MYLES ( larguei na metade)
  • The mark of the angel- NANCY HUSTON-
  • A bruxa de portobelo - PAULO COELHO -
  • Under the Tuscany Sun - FRANCES MAYA -
  • Sophie's World - JOSTEIN GAARDER *
  • The umberable lightness of being - KUNDERA- **
  • As aventuras da menina ma MARIO VARGAS LOSA - ****

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