
Monday, 11 April 2011
Quando chove

Desde sempre

Nao eram maos enlacadas e bracos presos em abracos, na boca colada em outra saliva. Nao eram horas e horas ao sabor da nossa companhia. Ainda que esta fosse, sempre a melhor de todas as alegrias do dia. Nao eram nas assinaturas em papeis; nosso contrato maior foram sempre nossas cartas de amor. Nao eram em possessoes carnais, temas viscerais, crises de ciumes e cobrancas tao normais.
Compreendemos, ja no primeiro olhar que havia amor.
Esse amor, que veio antes do aperto de mao; nos convocou a nao errar nisto. A preservar este amor; como se fosse a ultima especie da flor selvagem mais rara, provedora de polen doce e medicinal. Nao podiamos fazer isto; matar o amor, com as maos tao pesadas da realidade. Por isso ele veio assim. No esconderijo do nao. Na impossibilidade de te tocar com meus dedos tao pesados, eu te permito o voo. E so assim. Te liberto das grades tao insanas do meu amor.
Gosto tanto quando me olhas voar. Livre e inconstante. Admiras o jeito com que bato minhas asas com furia contra o vento enquanto deixo que a chuva molhe tudo o que ha em mim, como se minhas asas, neste instante se transformassem na terra umida, pronta para germinar qualquer semente.
Aprendemos isto; so haveria um jeito de nos amarmos assim em demasia.
Quando me olhas com teu olhar de ceu infinito me perco dentro da tua imensidao e fico flutuando por ela, enquanto amacias minha alma, com as tuas maos sempre tao leves.
Desde sempre, sabiamos, que este muro das impossibilidades foi o que tornou nosso amor mais absurdo. E por isso mais verdadeiro.
Aprendemos desde sempre que so haveria uma forma de nos amarmos; e esta era a liberdade.
Te deixo ir e te deixo voltar, como se minha casa de dentro- este musculo involuntario, fosse tua morada. E e. Quando partes por muito tempo, sempre retornas para uma casa cheia de poeira e uma nuvem ou outra muito escura- mas ja no proximo instante apos tua chegada, ha flores colorindo os cantos e uma musica alegre tocando ao fundo.
Es o tudo e o nada em mim.
So me e permitido te amar assim ao sabor dessa nossa liberdade. Na certeza de que essa estrada nao termina nunca. Nao sei quando abriras a porta espantanto todos os fantasmas negros em mim, mas sei que viras e o mais importante e que sei que nunca deixaras de voltar cada vez que partir.
Ana Frantz
Friday, 8 April 2011
Sem os sinos concretos das catedrais

Monday, 4 April 2011
Entre silencios

Wednesday, 30 March 2011
Quando vens

Tua presenca e luz.
Quando vens; chegas sempre reconstruindo. Tijolo por tijolo essas estruturas tremulas onde habito. Quando vens; chegas enfeitando de flores os moveis empoeirados, abrindo janelas com vista para o mar, pintando estrelas, acalmando o vento, encantando o destino, desafiando o feio.
Tu es a divina forma da beleza.
Preencho linhas com palavras absorvidas de misterio e fe, neste livro tao secreto dos dias. Talvez so mesmo o milagre da criacao poderia ser soberano o bastante para te prender nas grades doces do meu amor. No entanto o que se passa por tras dos bastidores dos guardioes do destino, pouco sabemos. Esses senhores cabalisticos que manifestaram tua presenca frente aos meus olhos sedentos, nao teriam como prever quao grande era a sede de quem andou anos pelo deserto seco e sem vida.
Eu que tinha esta sede, vi em ti tanta agua e tanto ceu, quis te engoluir com toda a fome que na minha alma havia, e aos poucos fostes me preenchendo com o liquido vital e poetico da tua existencia, sem apressar os dias.
Tu vens; vagarosamente a cambalear pelos caminhos. Escuto tua respiracao, os toques do teu coracao, a cadencia dos teus passos tortos, confusos, sempre apressados. Te vejo chegar com a alegria da espera que finalmente teve seu fim. E quando nos encontramos e sempre a mesma explosao de dois corpos andando em uma alma so.
Tu vens para reestabelecer a calma no meu afobado coracao.
Ana Frantz
Tuesday, 29 March 2011
Monday, 28 March 2011
Perdas

Luto contra este abismo em mim. O olho com a calma de quem ja aprendeu que com as perdas, so ha um jeito. Perde-las. Na margem deste penhasco, meus pes que quase se perdem entre o ar e o chao, ensaiam pequenos saltos, para que a brasa muito quente, que faisca ainda das cinzas, nao os firam em demasia.
Talvez o bonito disto tudo, esteja mesmo neste compasso indefinido, na valsa que no outro instante e samba, e no samba que se torna blues em um segundo. Nem sempre o aprendiz consegue trocar os passos na hora certa da marcha, e no deslize de um tropeco ou outro, tambem se danca.
Quem sabe esta senhora aspera e ardua esconda em seu vestido sujo e rasgado o ganho maior. A conquista da propria autenticidade. Porque e nas perdas que reconhecemos e luz que nunca se apaga. No silencio de um quarto escuro esta luz vem nos mostrar que ha apenas uma unica coisa que nao se pode perder nunca, a luz da esperanca. A espera de dias melhores. De tardes amenas. A espera da calma e da sorte que eventualmente sem avisar vai encher o caminho de flores, amigos e amores.
Guardo esta dama verde; a esperanca. Na minha caixinha de joias favorita. Deixo ela adormecida, livre para criar os sonhos do amanha.
Ana Frantz
Friday, 25 March 2011
Freedom
Wednesday, 23 March 2011
Um amor, assim

Somos feitos de materiais muito sensiveis. Fomos construidos com a textura dos sonhos, moldados a quatro maos pela alegria do amor, materializados numa noite de lua so para fazer rir as estrelas.
Somos feitos de magia e pureza. De codigos que tao poucos compreendem. Gargalhadas tao infantis, ja beirando os anos da maior idade. Se estamos juntos, e assim que olhamos a vida. Como duas criancas a espera do proximo encantamento.
E para isso nao e preciso muito, basta que estejamos lado a lado; para rirmos dos nossos tropecos enquanto ensaiamos uma nova danca, ou um outro truque de malabarismo. Dois palhacos alucinados em seus proprios camarins. Sempre a espera do show- que nunca vem.
Dois aprendizes. Dois irmaos. Dois amigos. Dois amores. Duas almas, que quando se encontram, sao sempre uma.
Por isso, toda vez que digo teu nome, me expando e me torno mais uma estrela no ceu. Tua presenca me traz luz. Es a coisa mais bonita onde meus olhos ja pousaram, sinto o ceu tocando a terra toda vez que tocas qualquer coisa em mim.
Ana Frantz
Monday, 21 March 2011
Sunday, 20 March 2011
Mais Perto


Wednesday, 16 March 2011
Tuesday, 15 March 2011
Escuro

Me escondo em minha caverna escura. Tapo cada fresta de luz, para que o escuro tenha o dom de iluminar o que e essencial em mim. Nem sempre e no claro que conseguimos ver melhor. No escuro tateio meus contornos indefinidos, as linhas internas, e e com meus olhos fechados que consigo escutar melhor as batidas do meu coracao.
Uma vez mais me recolho, para este universo em mim. Para rever qualquer passo de danca que talvez tenha me esquecido de que gostava. Para colher uma goiba ainda no pe. Para sentir o aroma da terra quando preve a chuva. Para ter certeza de que o que me e vital ainda nao mudou de forma, de nome, ou de pais.
E sempre o encontro la; sentado na mesma esquina de sempre. A me olhar com olhos de Marte, de fogo e furacoes. Ha qualquer coisa que espreita o desespero e a esperanca, mas que nunca sabemos decifrar.
Acendo a luz. Sou ainda a mesma equilibrista, tentando alcancar o outro lado do rio, numa corda muito bamba.
Ana Frantz
Monday, 14 March 2011
Cansaco

Recolho minhas asas expostas ao vento e mais uma vez me encolho tentando conter este anseio. Nao posso dar ouvido aos gritos impacientes que quebram as noites silenciosas. Tambem sei que ja esperei demais. O barulho muito alto, so espantariam os passaros, nesta hora. E a paciencia ainda exige de mim, que seja sua melhor amiga. Mesmo quando ja me canso de seu demorado bocejo, se movendo muito lentamente pelos dias, como se tivesse todo o tempo do mundo.
Quero quebrar estes vinculos insanos que nos ligam.
Faco um ensaio e recrio meus dialogos. Na verdade a unica coisa que gostaria de poder te dar e meu silencio. Ja me canso de te esperar.
Ana Frantz
Wednesday, 9 March 2011
Tudo por um triz

Monday, 28 February 2011
Sei que viras

Me olhas em teus tons de ceu azul com nuvens muito brancas. Neste instante ate parece que vais me revelar tudo. Teus olhos abertos em flor. Ha qualquer coisa de sol iluminando um campo apos a chuva, entao vem o arco-iris e e quando penso que vais finalmente entregar tudo pra mim. Sem mais delongas, sem mais pudor. Mas logo um vento muito forte passa e assopra uma nuvem muito densa sobre a aquarela em cor, e tua expressao ja e outra.
Entao recrias a paisagem em tons de cinza chumbo escondendo qualquer pista que possa me levar ate ti. Te esqueces de que ja decorei teu mapa, tuas coordenadas e tua geografia.
Te escondes mesmo assim. Eu finjo nao te encontrar para que nao tenhas medo. Afinal ha certas forcas que nem convem tentarmos domar. Entao fico sentada calmamente a tua espera. Sei que viras e isto pra mim ja basta.
Ana Frantz
Thursday, 24 February 2011
E uma coisa de ceu

Teu cheiro. Teu tom de pele quando ri. Nunca conheci outro; que sorri assim. Com o corpo inteiro. Sabe la, porque carregas tanto azul em teu olhar. E uma coisa de ceu, talvez seja de mar.
Quando sonhas assim, levitando em ar, quase me vou contigo. Mas ai volto. Me da um frio na barriga; e certo que o tipo de felicidade que decodificamos juntos nunca existiu. E so em nos que ela cabe. Ninguem acreditaria nela, nem mesmo nos mesmos. Entao fingimos fugir disto tudo. Escondendo nossas asas e nosso voo de quem quer que seja; e melhor que ninguem desconfie que tamanha altura e possivel. Mas sera que e possivel? E no que acreditamos? No impossivel ou no possivel?
Sei que encontramos a formula. Nao sei se um dia iremos revela-la. E para que? Quem nos acreditaria? Nada disso iria diminuir essa atmosfera que nos envolve. Nao acredito que haja qualquer forca capaz de diminui-la. Nem mesmo o destino, este cigano incandescente, que nos forca a embarcar em jornadas quando nem sempre estamos prontos para atravessar o deserto.
E certo que sempre vou confiar em ti. E certo que e em mim que vens, quando precisas ter em quem confiar. E sem querer ja somos muito mais um do que dois. Sem querer, cada sonho que sonhamos juntos e a propria realidade se transformando em cores e sons e mais tarde nas memorias sempre tao fluorescentes.
E certo que brilhas em mim. Desde que chegastes nao ha uma noite se quer sem estrelas. Enquanto nao aprendo a agarrar o infinito fico treinando em ser cadente para ver se te surpreendo e rabisco qualquer coisa minha em teu ceu.
Ana Frantz
Desfazer
Wednesday, 23 February 2011
Tuesday, 22 February 2011
Mergulhos

A verdade e que tudo o que realmente importa habita na casa de dentro. As coisas que estao do lado de fora e que ironicamente parecem tomar quase todo nosso tempo, sao realmente as coisas sem importancia nenhuma.
Um trabalho, sera apenas um trabalho quando nao realizado com prazer. Com um sentido de proposito. Mas entre o proposito e o prazer; o prazer sera sempre o mais essencial. Uma amizade sera so uma relacao de conveniencia, sem que o verdadeiro sentido do altruismo e do amor incondicional seja pacientemente exercitado.
Para viver uma vida verdadeiramente plena e vital este olhar pra dentro. O olhar pra dentro de mim so nao basta, vai alem disso, esta no olhar para dentro do outro tambem. Para ser pleno e nescessario este mergulho no outro. Na arte. Na dor. Na perda. Na vitoria de uma alegria simples; porque e dificil isto, encontrar a alegria escondida entre as pequeninas frestas da simplicidade.
Observa isto; tudo o que e belo e simples.
Sentir-se em casa em qualquer lugar e atributo dos sabios de espirito, e e preciso para isto um grande grau de simplicidade, desapego e desenvoltura. No entanto sentir-se em casa pelos saloes de dentro, vai ainda mais alem disto tudo, e preciso ter coragem para se encarar de perto; este companheiro imprevisivel que nos espia do outro lado do espelho.
Promover este encontro consigo mesmo e uma magia, que so aqueles que se permitem este mergulho interno poderao vivenciar. Enchergar no outro este mesmo potencial de misterio e encantamento, talvez seja a maior aventura que a mente humana poderia empreender. Tenho a sensacao de que uma vida so vale mesmo a pena quando somos convidados a passear pelo mundo de dentro do outro e saimos com a sensacao de termos sido bem recebidos. Com a sensacao de que saimos maiores, melhores, ainda mais intensos; no minimo verdadeiros.
O amor incondicional e isto! Esta entrega sem medos. O que nao significa a ausencia destes; fantasmas covardes e indecisos. Mas o contrario, e a entrega cega, apesar e alem deles. Muito alem! E a certeza de que este sentimento que flui sem controle nenhum precisa ser experimentado ate a ultima gota. Como em uma correnteza que arrasta o que ve pela frente, nao ha outra saida a nao ser a de se deixar levar por estas aguas turvas e incertas. O mergulho no outro nunca e fatal, o que mata mesmo sao as fracas tentativas em aguas rasas.
Ana Frantz
Leituras do Mundo
http://www.gaz.com.br/blogs/leiturasdemundo/posts/3050-cidadao_do_mundo.html
Monday, 21 February 2011
Confio que vira

No entando nos angustiamos tanto quando flutuamos no meio das coisas. Do tempo. Da estrada. Dos relacionamentos. Nao nas amizades, que estas nao possuem comeco nem fim. Sua essencia persiste, alem das esferas que conhecemos como tempo.
Me despeco de tudo o que e definitivo. Solto os pesos deste balao, e me permito alcancar as distancias que tramei pra mim ha muito tempo atras, na terra longinqua dos sonhos esquecidos.
Esta nova aurora vem reluzindo frases reinventadas, bonitos enredos que querem me convencer de que ainda nem comecei a viver e de que o melhor disso tudo, este espetaculo que chamamos vida, esta apenas comecando.
Me alegro como antes a espera deste acontecimento. Aos quatro anos de idade pulando ansiosa ate que meu pai tirarasse o fusca azul da garagem e corria para o banco da frente. Esperava entao paciente por aquele momento; o dia de hastear a Bandeira do Brasil, na semana da Patria. Por este simples motivo me sentia a menina mais sortuda do mundo e a preferida do papai. Entao era preciso esperar paciente por mais um ano, ate que a semana da Patria marcasse de novo em nosso calendario. E assim foi ate eu crescer, e me tornar uma jovem mulher sem mais tempo de sobra para estas idiotices.
E aqui estou, sentada atras de um computador por longas horas ao dia, me perguntando como tudo poderia ter dado tao errado, para que aqui eu estivesse. Assim... Nada disso importa. Agora e a hora deste folego novo. De sentar como antes, no velho fusca azul, a espera do acontecimento que mudaria minha vida, ainda que fosse por apenas um instante. Paciente e inquieta eu espero pelo milagre que tornara tudo mais belo.
Redesenho as paisagens e pincelo um sol onde nao ha. Coloco frases na boca de quem eu amo. Ponto finais nas estorias muito demoradas e exclamacoes nas melhores gargalhadas. Acerto um rumo com o destino, rearrumo as coordenadas, minha geografia sempre me exigira ventos fortes; acredito que eles me seguirao. Confio que viras tambem.
Ana Frantz
Thursday, 17 February 2011
Carta a um amigo

Saturday, 12 February 2011
Volta

Wednesday, 12 January 2011
E outro ano!
Thursday, 30 December 2010
Segredo

E que queria contar-te um segredo.
Gosto de estar ao teu lado.
Nao ha nenhuma razao nisto. E nesta singela delicadeza se encontra toda a razao.
E se me encantas assim deste jeito, so tu poderias me dizer como o fazes. Se quando seguras na minha mao e minha alma que levas, pelas ruas, tao inocentes e alheias a tua presenca, so tu poderias devolver minha alma a sua casa.
Mas se soltas minha mao e segues adiante sem mim e quando minha alma se sente desolada, expulsa de sua propria casa, porque e em ti que ela anseia habitar. Em tuas entranhas, em teu olhar, nos poros, na respiracao e no sangue. E la que ela quer estar.
Se me tens e nao me queres, deste jeito demasiado. Cabe a mim esta dor. O abandono que me ofertas sem pudor, cada vez que partes sem mim e levas outro em tuas maos.
Espero por ti do mesmo jeito que espero as revoadas. Nunca sei quando, nem se um dia elas chegarao para biliscar os graos de centeio que cuidadosamente deito na grama verde do jardim sempre em flor.
No fundo sei, que nunca seras meu. Mas espero por ti mesmo assim. Neste silencio. Na camuflagem amiga, de quem faz de conta, de quem finge e forja, trama qualquer palco, se esconde no camarim, quando o show e sempre encenado por outro. E e sempre o outro, que levas contigo.
E este amor impossivel, que encontra tanta reciprocidade em teus bracos e no afago do teu coracao tao puro, sera provavelmente o mais proximo que poderiamos ter chego da verdadeira face de Deus. Porque quando me olhas e te revelas do jeito que fazes, sem pedir licenca invades tudo o que ha em mim e toma para ti. Porque quando me confessas que e exatamente desse jeito que faco, quando te olho e tambem te roubo pra mim. E quando sei, que duas pessoas nao poderiam ter sido mais uma da outra, do que quando estamos lado a lado.
Se ao menos soubesses o quao bonito es, quando estas refletido em meu olhar...
Ana Frantz
Tuesday, 14 December 2010
Mismatch

Descompasso

Thursday, 2 December 2010
Tres, trinta

Livros que me acompanham em 2009
- Notes from my travels- Angelina Jolie
- THE SHAMANIC WAY OF THE HEART - Chamalu- Luis Espinoza
- Shooting Butterflies - Marika Cobbold
- The Global Deal - Climate change and the creation of a new era of progress and prosperity- Nicholas Stern
- The Penelopiad- Margaret Atwood
- Discover Atlantis - Diana Cooper
- Tne Gift - How the creative spirit transform the World - Lewis Hyde
- My East End: A history of Cockney London- Gilda O'Neil
- Delta of Venus- Anais Ninn
- The Little Prince- Antoine de Saint Exupéry *** Apr
- Doidas e Santas- Martha Medeiros (March)
- The English Patient by Michael Ondaatje
- Gilead by Marilynne Robinson - Feb
- Healing With the Faries by Doreen Virtue (Feb)
- Montanha Russa- Martha Medeiros (Feb)
- O codigo da Inteligencia - Augusto Curry - Feb
- O Ensaio sobre a cegueira - Jose Saramago ( Jan Lendo)
Livros que andaram comigo em 2008
- Meditacao a primeira e ultima Liberdade by OSHO ( Dec)
- The English Patient by Michael Ondaatje (Dec Lendo)
- Harry Potter and the Philosopher's Stone - J.K Rowling (Oct Lendo)
- The PowerBook - Janette Wintersone (Oct- )
- A vida que ninguem ve- Eliane Brum (Sep - Lendo)
- The Birthday Party - Panos Karnezis - (Sep )
- Ensaio sobre a Lucidez -Jose Saramago (Lendo...)JUN
- Nearer The Moon -Anais Ninn (Lendo..) JUN
- Superando o carcere da emocao - Augusto Cury(lendo...) JUN
- Perdas e Ganhos- Lya Luft Jun(Releitura) Jun
- A Mulher que escreveu a Biblia - Moacyr Scliar(May) ****
- The Secret By Rhonda Byrne (May)
- Time Bites -Doriss Lessing March (lendo...)
- Life of Pi - Yann Martel (March to May )
- The Kite Runner -Khaled Hossein /March ****
- Back when we were geown ups / ANNE TYLER (larguei na metade)
- O Sonho mais doce - DORIS LESSING /Feb ****
- The Crimson Petal and the White- MICHAEL FABER / Dec-Jan / ***
Livros que me acompanharam em 2007
- Burning Bright - TRACY CAVILER
- Fear of flying - ERICA JOUNG (larguei na 50th pagina)
- I'll take you there - JOYCE CAROL OATES ***
- Memorias de minhas putas trsites GABRIEL GARCIA MARQUEZ ***
- The Siege - HELEN DUNMORE ***
- A girl with a pearl earing - TRACY CHAVILER ***
- A year in Province PETER MYLES ( larguei na metade)
- The mark of the angel- NANCY HUSTON-
- A bruxa de portobelo - PAULO COELHO -
- Under the Tuscany Sun - FRANCES MAYA -
- Sophie's World - JOSTEIN GAARDER *
- The umberable lightness of being - KUNDERA- **
- As aventuras da menina ma MARIO VARGAS LOSA - ****
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- Secret
- Astrologia
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- Yann Martel
- Tracy Chevalier
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- Paul Holland
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- Alem do ceu e da Terra
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